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SIC ‘desmonta’ defesa de Cristina Ferreira e acusa-a de mentir

Vanessa Jesus
4 min leitura

A SIC respondeu aos argumentos usados por Cristina Ferreira para não pagar o montante de 20 milhões de euros por quebra contratual e arrasou-a.

Cristina Ferreira trocou a SIC pela TVI e o canal não demorou a reagir. A estação de Paço de Arcos exige à estrela da televisão portuguesa 20 287 084, 54 euros por quebra contratual. A nova diretora de ficção e entretenimento da estação de Queluz defendeu-se, mas os argumentos foram depressa contestados.

A TV7 Dias teve acesso a um documento onde a SIC dá conta que “nunca lhe foram deferidas quaisquer funções de direção estratégica” tal como Cristina Ferreira referiu.

A profissional foi contratada “para o exercício das funções de consultoria executiva, as quais seriam exercidas ‘na dependência do diretor-geral de entretenimento’, Daniel Oliveira“.

No âmbito do contrato, a apresentadora apenas iria colaborar na “definição da direção estratégica e programação da SIC, podendo ser consultada sobre os rostos da estação, s formatos e programas atuais futuros de autora, as estreitas, os eventos especiais organizados, as movimentações na concorrência e ainda sobre comunicação e audiências”.

Ou seja, era a Daniel Oliveira que cabia “o exercício das funções executivas da direção, não estando naturalmente vinculado ao parecer, opiniões e considerações que Cristina Ferreira, ou qualquer outro consultor executivo, apresentasse”.

A TV7 Dias reforçou que no documento é garantindo ainda que não foram prometidas ou acordadas quaisquer funções executivas ou de direção à apresentadora.  A SIC acrescentou ainda que foi Cristina Ferreira quem assumiu a coordenação editorial de todos os programas que apresentou.

A apresentadora argumentou ainda contra a SIC que Pinto Balsemão lhe assegurou que ia mudar a situação, mas o canal garantiu que isso não é verdade, até porque Daniel Oliveira não mantinha relação com Cristina Ferreira e não a consultava.

A relação entre os dois “foi pautada pela cordialidade, profissionalismo, respeito e colaboração mútuos”. Quanto ao facto da apresentadora se ter sujeitado a uma elevada exposição da sua intimidade, a SIC garantiu que esta é que era a principal coordenadora pelo formato das manhã, logo “o nível de exposição aí assumido por Cristina Ferreira foi por si querido e equacionado, devendo correr por conta das rés os riscos que estas identificaram”.

Garantiram ainda que a estação nunca impôs nem sugeriu que esta adotasse determinada conduta ou comportamento no programa e que esta o fez por iniciativa. A SIC recordou que foi preciso reconfigurar o programa “a nível de grafismo, produção, realização e coordenação” em 48 horas, após a sua saída.

Só por grosseira incúria e má-fé podem as rés pretender convencer que a sua saída não teve qualquer impacto no programa que foi para o ar 48 horas depois da cessação unilateral e abrupta do contrato“, lê-se ainda. De recordar que saíram 17 membros da produção com a apresentadora para a TVI.

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