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‘Salve-se quem puder’ com anónimos e com famosos

Pedro Vendeira
3 min leitura
Uma piscina, com água muito fria, duas equipas, seis concorrentes e muitas paredes em jeito de obstáculo são a base do concurso que a SIC estreia a 1 de Junho. Diana Chaves e Marco Horácio vão conduzir ‘Salve-se Quem Puder’.

Baseado num formato japonês, o concurso vai ter 60 edições, mais dez especiais semanais com figuras públicas a liderar as equipas de concorrentes. Tudo indica que será exibido em horário nobre e, apesar de estar ainda sem periodicidade definida, está a ser preparado para ser emitido diariamente, incluindo Sábados.

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O novo conteúdo de Carnaxide compartimenta-se na linha daquela que tem vindo a ser uma aposta consistente a nível programático: o ‘light entertainment’. “Comporta a junção dos ingredientes certos”, afiança Nuno Santos, director de Programas, que descreve ‘Salve-se quem puder’ como “um produto de ruptura com a oferta típica das televisões generalistas”, classificando-o ainda de “divertido e curioso”. “Queremos reforçar o horário nobre da SIC e ser mais fortes entre o público dos quatro aos 45 anos. Queremos que se revejam neste formato divertido, transversal e familiar”, sublinhou.

Nesta espécie de tétris humano aplicado ao pequeno ecrã, cuja carreira internacional é sintomática do seu êxito (existem cerca de 20 versões distintas), estão depositadas “imensas expectativas” no desempenho de Diana Chaves, não enquanto actriz, mas como apresentadora.

Diana Chaves assume-se “entusiasmada, mas acima de tudo ansiosa e nervosa”, ainda que reconheça que a “adrenalina contribui para que as coisas corram melhor”. E acrescenta: “O que mais me assusta no projecto é não haver guião, nem teleponto. É tudo feito na base do improviso e espontaneidade. Vai valer-me o Marco Horácio que me deixa confortável e que vai garantir diversão”.

Em contrapartida, é justamente o facto de ser um formato “sem rede” que motiva Marco Horácio: “Não gosto de nada muito elaborado”, revelando-se adepto da “autenticidade”, e garantindo que irá ser tudo na base da “acção/reacção”: “De mim podem esperar tudo…”

Após três anos de ausência em antena, o eterno rosto de ‘Levanta-te e ri’, não poupa elogios à SIC: “A casa onde me fiz actor, apresentador e cresci como homem”, bem como à parceira de trabalho: “É humilde e tem um sentido de humor refinado”, sublinha, até porque “o programa viverá muito da dinâmica e empatia entre os apresentadores”.

Sempre com uma pitada de comicidade no seu discurso, Marco define o programa como sendo “extremamente estúpido”, aliás, o que se enquadra na “estupidez do animal à solta”, tal como se auto-intitula, só contrabalançada pela “dignidade que a Diana lhe irá conferir”.

As gravações de ‘Salve-se quem puder’, produzido pela ‘Fremantle’, arrancam na próxima semana.

Fontes: JN e CM
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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com