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Rui Unas recorda os melhores e piores momentos da carreira

A Televisão
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Rui Unas atravessa uma dos melhores fases da sua carreira televisiva. O ator, apresentador e entertainer recordou os primeiros passos desde o tempo em que esteve ligado ao jornalismo e os momentos que mais marcaram o seu percurso em televisão.

Numa entrevista concedida à edição online do jornal Sol, o ator admite agora ser «reconhecido pelo público» e «respeitado» pelos pares e não esqueceu o início de carreira depois do abandono do jornalismo: «Como o Curto Circuito era um programa diário, de três horas, e muito interativo, ali os formalismos iam à vida porque nós tínhamos que preencher o programa com qualquer coisa. Começou a vir o Rui reguila à superfície», revela sobre a era em que se tornou a principal cara da televisão por cabo em Portugal. «Fiz dois anos e meio. Tinha 26 ou 27 anos quando saí e já no último ano não o queria fazer porque me sentia demasiado velho. Mas entretanto tinha sido a passagem para a SIC Radical e convinha que me mantivesse durante essa transição. Mas já sabia que ia arrancar com o Cabaret da Coxa», disse.

Aos 40 anos, o sócio da Sigma3, produtora ainda hoje responsável pelo programa Curto Circuito lamenta os rótulos e admite desiludir alguns dos seus fãs. «Senti-me um bocadinho vítima do excesso do programa. As pessoas colaram-me muito ao Rui Unas do Cabaret. E eu não sou nem tão obcecado por sexo nem tão desbocado», admitindo que «já desde o Curto Circuito as pessoas ficavam desiludidas porque pensavam que eu era o Rui maluco do Curto Circuito e não sou». «Acho que quando comecei a fazer trabalhos como ator é que as pessoas perceberam que o Rui Unas da televisão também é uma personagem. É a personagem dele próprio», revelou.

Atualmente no ar com Carlos na novela Sol de Inverno, líder de audiências em Portugal, o ator admite que é a entreter que se sente mais à vontade. «Estou a trabalhar mais como ator, com muita mágoa minha, porque serei sempre um ator mediano. Como ator é no registo cómico que me sinto mais à vontade. Mas tenho a certeza que é como entertainer que me destaco», referiu o ator que volta a contracenar com Luciana Abreu, a protagonista de Floribella, série que marca uma dos períodos dos quais Rui Unas não sente saudades.

«Coincidiu com a altura em que tinha feito um programa na SIC que era um jogo das malas chamado Pegar ou Largar. Há pouca memória desse programa, durou três meses e não correu bem. Era uma grande aposta da era Penim para os sábados à noite. E eu senti que fui um pouco o bode expiatório daquele insucesso», recorda sobre o momento que antecedeu o convite para integrar a série que catapultou Luciana Abreu. «Era uma série muito foleira e seria o tipo de coisa que jamais faria, à partida. Mas encontrei uma motivação. Pensei: ‘Espera aí, aqui está uma coisa que é completamente fora, vamos lá surpreender as pessoas!’. Ou seja fiz algo com que eu gozaria no Cabaret da Coxa. Estive uns meses na Floribella 2, portanto já na fase descendente», e acrescenta: «Entretanto, o Nuno Santos entrou na direção de programas da SIC e prometeu-me um programa, acho que não fui o único a quem ele prometeu programas», adiantou.

Já sobre o programa Vale Tudo onde Rui Unas lidera uma das equipas que compõe o programa apresentado por João Manzarra, o entertainer não podia achar a experiência mais enriquecedora. «Chego a muito mais público e também aos miúdos. É muito compensador para mim haver crianças a reconhecerem-me e que me tratam como uma espécie de ídolo. Trato sempre com a maior simpatia as crianças que me abordam ou as pessoas na rua e no supermercado. Não me incomoda nada», concluiu.

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