Rui Unas fala sobre o maior fracasso da carreira

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O ator e humorista iniciou uma carreira de sucesso na SIC Radical, depois passou para a SIC até que tudo acabou abruptamente.

Aos 45 anos, Rui Unas é um dos nomes incontornáveis do Youtube em Portugal. Há 4 anos que o comunicador apresenta o talk show Maluco Beleza, uma ideia que surgiu numa altura que passava por “uma travessia no deserto”, como descreveu a apresentadora Rita Ferro Rodrigues no Elefante de Papel.

Numa entrevista, Rita Ferro Rodrigues questiona Rui Unas se a certa altura da sua vida se desencantou com a profissão. O ator responde: “Será mesmo desilusão. Assim à distância, acho que houve ali uma fase em que eu estava, de facto, iludido”. Ao recordar o passado, Rui Unas relembra: “São programas atrás de programas de sucesso, sou uma figura incontornável da SIC Radical, agora a consequência natural será ser uma figura de proa na SIC generalista”.

A transição da SIC Radical para a SIC generalista surgiu em 2006 e não foi um sucesso, admite, para não dizer que foi um fracasso. Foi convidado pelo Francisco Penim, diretor de programas, para apresentar o programa Pegar ou Largar, foi um desastre e não apareceram outras oportunidades.

Rita Ferro Rodrigues e Rui Unas foram colegas durante vários anos no canal generalista e partilham da mesma opinião. Quando um programa  passa por um mau momento são sempre os apresentadores que sofrem as consequências.

Rui Unas admite que passou por uma fase menos boa da sua carreira televisiva, tais como outros colegas já passaram, ou ainda passam, e a capacidade de ultrapassar e reinventar são fundamentais no meio televisivo.

O ator esteve três anos afastado das novelas da SIC (fez parte do elenco da série da RTP1 Excursões Air Lino, em 2017 e 2018). Agora está de regresso no papel de Heitor, a nova novela Nazaré que irá estrear brevemente.

Rui Unas afirma: “O sucesso inebria e pode tornar-nos preguiçosos. O facto de eu me sentir um bocadinho encostado, obrigou-me a reinventar-me. Foi um ponto determinante do meu percurso em que percebi ‘não posso estar dependente de terceiros’.”

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