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‘Quem Quer Namorar com o Agricultor?’: O drama do cancro que abalou João Bettencourt

André Vilar
3 min leitura
Reprodução SIC

João Bettencourt tem vivido feliz a sua participação em Quem Quer Namorar com o Agricultor?, da SIC. No entanto a vida do agricultor dos Açores já passou por fases muito complicadas. Uma delas aconteceu quando João descobriu que tinha cancro e o revelou à família: “Foi uma fase muito complicada, muito delicada e que transformou a nossa casa num furacão. O mundo desabou”, conta Mária, em exclusivo à revista TVMais. A madrasta de João Bettencourt revelou, ainda, que o diagnóstico demorou a chegar um vez que o jovem terá ido mais de 22 vezes ao centro de saúde e recebido sempre a mesma resposta: que se tratava de dores musculares. A família de João não esquece aqueles momentos e, ainda hoje, não têm dúvidas: “O diagnóstico foi tardio. Se tivesse sido mais cedo, provavelmente não teria sido necessário fazer os tratamentos”.

De acordo com a mesma fonte o cancro no rim só foi detetado nos meses posteriores depois de João realizar uma TAC na Terceira. O agricultor mais jovem do dating-show rural da SIC foi operado na ilha e submeteu-se a algumas sessões de quimioterapia. Desde aí João Bettencourt contou sempre com o apoio de toda a família que nunca o deixou sozinho, como explicou Mária.

Em 2018, a notícia das melhoras de João chegaram e Mária confessa que ficou muito feliz. “É a melhor notícia que se pode receber. É melhor do que o Euromilhões, certamente. Não há explicação possível”, afirmou a madrasta de Bettencourt.

Para além de andar à procura do amor, João Bettencourt tem mais outro objetivo nesta sua participação no programa conduzido por Andreia Rodrigues. Pelo menos assim acredita a madrasta do agricultor:  “Ele pode dar um exemplo a muitas pessoas. E depois de saberem mais a fundo a história dele, vai ser muito bom principalmente para certas pessoas que vivem com este problema, que falem sobre a doença.”. Mária não tem dúvidas de que o enteado pode ser um exemplo para todos os jovens a quem as doenças são desvalorizadas até porque “o caso do João foi uma história que felizmente acabou bem, mas podia ter acabado mal”.