A SIC e a produtora SP decidiram incluir na história de ‘Terra Brava’ um grupo de militares corruptos, cuja entidade patronal deveria ser a Guarda Nacional Republicana. Acontece que assim que tomou conhecimento de todos os pormenores, a GNR recusou colaborar com a telenovela.
Perante tal decisão, os responsáveis pela trama optaram por criar uma instituição fictícia, a que deram o nome de Guarda Nacional Portuguesa. Os uniformes vestidos pelos três atores que interpretam o papel de militares – Diogo Amaral, João Reis e Marcantonio del Carlo – tenham várias diferenças em relação aos da GNR. Contudo, percebe-se que é esta última a que se pretende caracterizar.
O caso criou mal-estar na centenária instituição de defesa nacional. Em declarações à revista TV Guia, o tenente-coronel Hélder Barros, do Comando Geral da GNR, teve uma palavra a dizer. “Tendo em conta os perfis e os comportamentos das personagens que viriam a desempenhar o papel (…) todos eles com traços negativos e não representativos dos valores e virtudes cultivados na instituição, o Comando da Guarda decidiu não se associar a esta produção em particular“, justificou.
