Em entrevista a Daniel Oliveira, Pêpê Rapazote falou sobre a sua aventura nos Estados Unidos, onde chegou a participar nas séries Narcos e Shameless.
O ator, que se formou em arquitetura, chegou à representação através da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, onde fez teatro amador. “Sempre tive um drama para encontrar a minha vocação. Os testes psicotécnicos diziam que podia ser o que eu quisesse, o que não ajudou nada”, disse.
Pêpê considera que ser ator é, atualmente, o seu lado “selvagem e louco”, o que o “leva a extremos”. Foi, aliás, por isso, que atravessou o oceano Atlântico à procura de novas oportunidades em Los Angeles. “Os desafios já não estão em Portugal”, diz. “Nós, cá, somos um relógio suíço: não se repete uma cena porque não há dinheiro. Lá fora é só assinar um cheque”, exemplifica.
Reconhecido pelo êxito das suas personagens a que deu corpo nos Estados Unidos, o ator sublinha que “Temos uma incapacidade constante de pôr uma marca lá fora. E esse é um grande orgulho meu”.
Crítico natural do seu desempenho, Pêpê não esconde que “gosta do reconhecimento”. Sobre a importância de que a vitória de um prémio teria para si, o ator nota que “Eu sou sólido. Não me deixo iludir ou abater com facilidade”.
