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Pêpê Rapazote confessa que chegou a pegar fogo a sua casa

A. Oliveira
3 min leitura

Pêpê Rapazote foi o convidado desta semana de Daniel Oliveira no programa Alta Definição. Durante a conversa com o apresentador da SIC, o ator português recordou a educação rígida que o seu pai lhe deu e partilhou algumas das suas aventuras com a família que construiu.

O ator, que quase incendiou a casa onde vivia com os pais, contou que a educação que o seu progenitor tentava impor era à base “do cinto e da chibata”. No entanto, a sua relação com o pai nunca ficou poluída e “hoje, ele elogia-me por tudo e por nada. A besta foi domesticada!”, disse.

“Peguei fogo à casa umas duas vezes e outras duas vezes à escola”. Como? “Agarrava em caixas de fósforos e em papel e pronto! Matei periquitos do meu irmão porque peguei fogo na cozinha lá de casa. Gostava de fogo. Hoje em dia estaria preso”, contou o ator que tentou justificar o tipo de educação que o pai lhe ia impondo.

Pêpê revelou ainda que sofreu de espinha bífida, o que fez com que, os primeiros anos da sua vida fossem marcados por momentos que o constrangiam. “Isto nunca contei, mas fiz xixi na cama até aos 12 anos e 9 meses. Metia as minhas próprias fraldas. Não havia das descartáveis, eram das turcas”, recordou o ator de 48 anos.

A trabalhar no estrangeiro, Pêpê Rapazote tem estado separado da sua família. Vale a tecnologia. Casado desde 2003 com Mafalda Vilhena, o ator confessa que “falo com a Mafalda por Whatsapp como se ela estivesse a meu lado. Há muita solidão. (…) Não me chega os Facetime e afins. Às vezes, elas [filhas] não querem falar comigo porque vão sentir mais saudades. E eu compreendo. Mas é a parte que mais me custa”.

Mafalda é, tal como admitiu o ator a trabalhar nos Estados Unidos, a peça fundamental para que a família não se desmorone. ““Somos um dominó de duas peças, extremamente complexas. E ela veio a ser a minha cara metade. Foi a que se moldou mais. Não só nos encaixamos muito bem, como sempre alguém que sai do encaixe sou eu. Cobriu todas as saídas de emergência. O segredo é gostar e enquanto se gostar não há esforço nenhum. Eu sou o granito e ela a cola mágica. Eu tenho mais dificuldade em adaptar-me. Ela cobriu todos os buracos”, contou. “A Mafalda é um gajo sem… coiso! Se eu quero ir beber uma imperial a um café, é com ela”, sublinha.

Pêpê Rapazote e Mafalda Vilhena são pais de duas meninas, Júlia e Leonor, de treze e nove anos respetivamente.