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Pedro Crispim recorda infância marcada por bullying: “O objetivo era verem-me no chão”

Sara Almeida
2 min leitura
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Pedro Crispim esteve no programa ‘Júlia’, esta quarta-feira, dia 10 de novembro, e recordou alguns episódios marcantes da infância.

Esta quarta-feira, dia 10, Pedro Crispim foi convidado por Júlia Pinheiro para o programa ‘Júlia’, da SIC e falaram sobre o passado de descriminação que sofreu. O comentador do formato ‘Passadeira Vermelha’ revelou que sofreu de bullying e que um dia na escola foi atado a uma árvore e ficou lá o dia inteiro.

“Na realidade esse tipo de situações foram várias, essa foi só uma delas. Era um ataque continuado, o atar a uma árvore, fazer um corredor e baterem-me até eu cair para o lado, o objetivo era verem-me no chão. Acima de tudo porque me estranhavam, porque eu me mexia e falava de uma maneira diferente da deles. E o que é diferente não faz parte. Eu era dois G’s, eu era gordo e era gay”, contou.

“Eu via que os meus pais sofriam muito com o que me acontecia”, revelou. A figura pública chegava a casa com várias marcas e a determinada altura decidiu deixar de contar aos pais o que lhe acontecia, como forma de os proteger.

“Uma coisa que nunca deixei de fazer era ir à escola e olhar para pessoas que me faziam, olhar nos olhos das pessoas que me tentavam deitar abaixo”, acrescentou o comentador, que chegou a pesar 106 quilos porque se refugiava na comida. Foi devido ao mundo da moda que acabou por perder 30 quilos e aos 17 anos fez um curso de manequins que foi um ponto de viragem.

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