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Padre Borga: “A vocação para o celibato é tão difícil como ser fiel a uma mulher”

Vanessa Jesus
2 min leitura
Reprodução Instagram

O padre José Luís Borga foi o convidado deste sábado do ‘Alta Definição’ , da SIC. A Daniel Oliveira recordou o percurso que o levou a seguir a carreira eclesiástica.

“Passei dois anos a resistir, a dizer que não queria ser padre”, começou por recordar. Acabou por entrar no seminário aos 18 anos e seguiu as pisadas do irmão.  “Não sou padre porque quero, eu aceitei o chamamento”, acrescentou.

“Há no seminário os mesmos defeitos que há na humanidade. Qualquer pessoa que seja humanista nunca fica escandalizado com Jesus Cristo, pode é fazer escandalizado com algumas expressões da igreja que são muito desumanas”, afirma.

Quanto a relações amorosas, o padre Borga não tem dúvidas: “Mesmo quando eu gosto mesmo de uma pessoa, sinto que seria empobrecedor, quer para ela, quer para mim, que essa relação fosse significativa na minha vida”. Acrescenta ainda que “a vocação para o celibato é uma chamamento que temos de ver que é tão difícil como ser fiel a uma mulher”.

Sobre as notícias dos casos de pedofilia na igreja, afirma:”Deus escreve direito por linhas tortas. Esta pedofilia faz muito bem à igreja, sobretudo a uma igreja que está convencida que é perfeita. Na idade média, era assim que a igreja se definia. Agora, nós percebemos que nos faz mal pensarmos isso de nós próprios. Não somo nada perfeitos (…) O mal está vencido, mas ele faz parte da nossa história”.