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O Programa da Cristina: Cláudio Ramos fala em feito histórico

A. Oliveira
3 min leitura

É numa crónica publicada no seu blog pessoal, Eu, Cláudio, que o comentador da SIC tece rasgados elogios ao novo programa do canal de Carnaxide e ao trabalho de Cristina Ferreira.

Num texto intitulado …E fez-se história! (É preciso que se diga isto, caraças), Cláudio Ramos recorda os nervos que toda a SIC viveu com esta estreia e a grandiosidade do estúdio, um espaço como nunca ninguém fez para um programa de day time. Aliás, o comentador recorda que para muitos profissionais (e não só), o “espaço televisivo tantas vezes desprezado por tanta gente, incluindo por profissionais do meio que acham um horário menor feito para gente que não sabe apreciar o que é bom”, escreve.

Recordando a magia da caixa da televisão, mesmo de manhã, Cláudio Ramos acrescenta que “este é o espaço mais nobre da televisão, aquele que tem o coração das pessoas frente ao ecrã a pulsar com o que se passa lá dentro. É este que lhes alegra o dia, lhes conta histórias, as informa, as distrai. É a esta hora que a televisão substitui o filho que perderam, o marido que vai trabalhar, a mulher que já não está, o irmão que sai mais cedo. É a esta hora que muitas mães adormecem os filhos nos braços ao embalo do que ali se passa, homens passam a caneca do café por água enquanto se lembram que há tempos era a mulher que o fazia. É a esta hora que Portugal sente que pode estar dentro da televisão, porque ao longo de três horas Cristina estendeu as histórias como quem estende a vida de cada um de nós e se emociona com elas, se ri com elas, se informa com elas”, diz.

“Hoje fez-se história e é preciso que alguém diga isto sem ter medo das palavras, porque vivemos no Portugal com medo do exagero quando toca ao elogio. Eu digo, porque é o que sinto, porque o que vi não foi só um programa das dez à uma, como já vi tantos nascerem e morrerem, porque já tive dentro de muitos, porque já apresentei outros tantos. Digo porque sou um espectador sensível ao que se faz e porque além de respeitar enormemente a televisão, tenho por quem a vê com estima uma consideração enorme. A televisão, meus amigos, é isto.”, acrescentou.

O extenso texto termina com um grande obrigado ao público. “O público já merecia isto e eu tenho muito orgulho por trabalhar na televisão. Porque eu sou feito desta massa. Obrigado!”

Leia o texto na integra aqui.