A protagonista de “Nazaré“, da SIC, Carolina Loureiro, esteve a conversa com Renato Godinho no “Na Realidade É Ficção” e contou tudo sobre o papel que marcou o seu regresso à representação.
A atriz recordou que na altura em que foi escalada para protagonista, estava no Fama Show e não fazia novelas há muitos anos. Apesar do sucesso deste projeto, gravar uma personagem com tamanha responsabilidade pode ser exaustivo e, a determinada altura, Carolina Loureiro foi ao limite.
“É uma trabalheira, é muito cansativo, e tens mesmo de ter estofo. A novela tinha muita incidência na Nazaré, e eu gravei todos os dias. Houve uma altura em que acusei cansaço mas continuava sempre a dar o litro. Sou aquela pessoa que, quando estou cansada, não digo nada, levo-me sempre ao limite e isso às vezes não é bom. Depois, é um cansaço extremo, físico e emocional, mas acho que valeu tudo a pena“, revelou.
“Foi o projeto da minha vida, até à data, e vai ser sempre um projeto muito especial“, garantiu, orgulhosa. “Até hoje me chamam Nazaré, e acho que é daquelas personagens que me vão continuar a chamar ao longo dos anos. Espero que um dia, quando tiver 50 anos, ande na rua e as pessoas digam ‘olha a Nazaré’, como dizem a Floribela da Luciana Abreu, ou o Anjo Selvagem da Paula Neves. Acho que acontece um bocadinho assim, e deixa-me muito feliz“, acrescentou ainda.
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