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Miguel Melo fala sobre vício das drogas: “Já não conseguia trabalhar sem esse químico”

"Comecei a ter uma vida um bocadinho incompatível com aquele trabalho", contou Miguel Melo.

Ana Ramos
2 min leitura
SIC

Miguel Melo foi um dos convidados de Júlia Pinheiro, na SIC, esta segunda-feira, onde falou sobre a sua adição às drogas.

O ator começou a sua carreira artística como bailarino. Aos 10 anos, inscreveu-se no conservatório de dança e, mais tarde, integrou o Ballet Gulbenkian. Contudo, aos 16, acabou por descobrir um químico: “Punha-me a saltar mais alto, a ter mais energia e não era o único bailarino que usava esse químico”.

“Aí, manifestou-se a minha parte aditiva. Eu não usava de uma forma recreativa, usava esse químico única e simplesmente para trabalhar. Só que, num ano, destruiu a minha carreira porque usava diariamente e foi uma coisa que me destruiu”, afirmou Miguel Melo.

“Eu era muito miúdo, abusava e, depois, como usando aquele químico me permitia mais sair à noite, comecei a ter uma vida um bocadinho incompatível com aquele trabalho”, recordou.

Miguel Melo contou que, na altura, teve a “perceção de que já não conseguia trabalhar sem esse químico”, que dava “falta de apetite”. “Comecei a emagrecer muito, a ter menos força”, continuou.

Foram cerca de 20 anos de adição às drogas e a mãe foi uma peça fundamental nesta história: “Deu-me vida e salvou-me a vida”. “Cheguei a estar à porta da minha mãe a dizer que tinha fome, frio, medo e a minha mãe não me abria a porta enquanto eu não me fosse tratar… Isso é preciso um amor e uma coragem”, recordou Miguel Melo.

Veja aqui uma parte da entrevista.

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