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Miguel Costa recorda grande susto de saúde: “Temi pela vida”

Renata Cunha
3 min leitura

Miguel Costa esteve, este sábado, no programa ‘Alta Definição’, da SIC, conduzido por Daniel Oliveira. O ator, de 42 anos, esteve à conversa com o apresentador, contando vários episódios sobre a sua vida e, sobretudo, a sua família.

Muito ligada às duas filhas, Luísa e Teresa, o ator revelou que a sua vida profissional não o deixa ter uma vida estável, não podendo nunca baixar os braços. “Não quero falte algumas coisas às minhas filhas e à minha família, quero que elas vivam sem preocupações, de uma forma feliz, com conforto. Acabo por estar nesta corda bamba porque tão depressa estou bem, com muito trabalho, como a seguir posso não ter e não ter fonte de rendimento. Mas tenho de me organizar e ter cabeça para batalhar”, contou.

Para o ator, ser pai foi um dos “maiores sonhos” e, por isso, essa é a sua maior prioridade. “Sei que nunca as vou proteger de tudo, mas vou tentar, vou tentar de uma forma feliz, não de imposição. Mas preocupa-me muita coisa e tenho muitos medos”, confessou na entrevista, revelando que viveu momentos de angústia quando a mulher estava grávida da filha Teresa.

“Tivemos ali um percalço com a Terezinha a meio da gravidez, uma coisa que depois veio a confirmar-se que não era nada… o chão desaparece debaixo de ti, tens medo que alguma coisa corra mal”, acrescentou.

Esse episódio menos bom fez que com Miguel Costa passasse a ter muito medo de morrer. “Nunca tive medo de morrer, mas, a partir do momento que elas nasceram, morro de medo de morrer porque eu quero estar para elas, vê-las crescer, vê-las felizes…”

Questionado sobre se esse medo não deve se deve também ao susto grande de saúde – uma grave pneumonia – que apanhou, Miguel Costa respondeu, sem hesitar: “Sim, profissionalmente tinha acabado dois projetos muito bons, tinha sido pai, estava super feliz e levei com uma cacetada de uma gripe qualquer que depois foi a porta de entrada de uma bactéria qualquer. Estive internado três semanas, estive ao lado das pessoas que morriam, pessoas mais velhinhas a maior parte. Adormecia e acordava e já não lá estavam. ‘Foi para casa? Não’. Temi pela vida”.

Durante a conversa, o ator confessou ainda que gostava de ter cinco filho, mas as condições financeiras não permitem esse sonho. “Para arranjar uma creche pública não há. Eu e a Joana estamos no limite do poder dar uma vida digna, mas se lhe dermos mais um irmão – tudo se vai resolver sem dúvida – vamos ter dificuldades”.