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Maria Vieira arrasa a SIC: “Televisão demasiado conotada com o governo socialista”

Duarte Costa
4 min leitura
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A atriz recorreu à conta que gere na rede social Facebook para dirigir duras críticas à SIC.

Numa fase inicial, Maria Vieira recordou os tempos em que trabalhou nessa mesma estação, ainda na década de 90. Segundo ela, nessa altura a SIC era gerida por outro tipo de pessoas, que não as de hoje em dia, e atualmente a estação de Paço de Arcos mostra-se muito “conotada com o governo socialista”. “O diretor de informação até é irmão do primeiro-ministro”, atirou.

A reflexão feita pela eterna Parrachita deu-se na sequência de um debate sobre a eutanásia que, para ela, não se tratou de um debate, mas sim de “uma tentativa de formatar a opinião pública”, já que o “painel de comentadores” era “formado exclusivamente por um grupo de reconhecidos e assumidos apoiantes dessa polémica”.

Texto completo aqui:

“Eu fui uma das pioneiras da SIC; trabalhei na estação praticamente desde o seu início, onde integrei o elenco da primeira ‘sitcom’ da emissora (‘Giras & Pirosas’, em 1992) e me estreei, nesse mesmo ano, como apresentadora, num programa muito ‘kitsch’, mas que teve um enorme sucesso – ‘Encontros Imediatos’. Por isso, reconheço o respeito e a gratidão que devo à SIC pelos vários anos em que lá trabalhei e onde sempre fui respeitada e muito bem tratada, isto numa altura em que, naturalmente, outras pessoas e outros desígnios dirigiam a estação.

Dito isto, devo dizer que nunca assisti a este programa da Cristina Ferreira e não sou uma espectadora da estação, que na minha modesta opinião é hoje uma televisão demasiado conotada com o governo socialista (cujo diretor de informação até é irmão do primeiro-ministro desse mesmo governo), para além de se tratar de um veículo de notícias muitas vezes duvidosas e bastas vezes enviesadas à Esquerda no que diz respeito ao ponto de vista político.

Mas hoje, alguns amigos virtuais alertaram-me para o ‘debate’ sobre a eutanásia levado a cabo nesse programa matinal, cujo painel de comentadores que dele fizeram parte era formado exclusivamente por um grupo de reconhecidos e assumidos apoiantes dessa polémica e desumana lei que o governo quer fazer aprovar a todo o gás e sem recorrer a um justo e legítimo referendo junto do povo português.

Fica desta forma, cada vez mais evidente, o tipo de mensagens que a estação em causa pretende fazer passar junto de um público menos informado e mais frágil do ponto de vista intelectual, sem sequer permitir o contraditório, num momento televisivo que não foi definitivamente um debate mas sim uma tentativa de formatar a opinião pública no sentido de fomentar e de apoiar mais um desmando do socialismo-globalista e do politicamente-correcto que caracteriza as atuais diretrizes da emissora em causa.

Enfim, a SIC não tem obrigação de fazer serviço público mas teria, se fosse mais justa, imparcial e prudente, o cuidado de ser mais democrata e mais pluralista, pois não o sendo, corre sérios riscos de perder muitos dos espectadores que ainda a vão mantendo no ar…”.

Eu fui uma das pioneiras da SIC; trabalhei na estação praticamente desde o seu início, onde integrei o elenco da…

Posted by Maria Vieira on Thursday, February 13, 2020