Maria Leal, esteve esta sexta-feira, dia 19 no Jornal da Noite, da SIC, para responder à s acusações de que foi alvo por parte do ex-marido, Francisco d’Eça Leal. Segundo ele, a cantora terá gasto mais de um milhão de euros, obtidos de uma herança, deixando-o na miséria.
«Não tem sido nada fácil mesmo. Estes quatro dias têm sido para mim, sabe Deus… Estou aqui exatamente para dizer a verdade, porque estou a ser julgada em praça pública. Com ameaças em telemóvel de que me vão matar, coisas escritas na rua. Quero a verdade acima de tudo», começa por dizer Maria, acrescentando «porque eu vivo da minha carreira, eu construà a minha carreira sozinha, sem nunca espezinhar ninguém e neste momento estão a destruir-me».
Questionada pela jornalista sobre o momento em que conheceu, Maria Leal conta: «Lembro-me perfeitamente como conheci. Eu cantava em karaoke por brincadeira num estabelecimento em Campo de Ourique e o Francisco foi lá ter com uma amiga. Eu ao princÃpio era muito amiga do Francisco, ele dizia-me que estava sempre sozinho e tivemos os dois uma ligação muito bonita de amizade (…) Ao princÃpio houve um carinho muito grande entre mim e o Francisco. Achei que havia ali uma falta de carência, houve uma grande amizade. Depois disso gostei muito do Francisco. Gostámos muito um do outro (…) Eu amei aquela pessoa».
De seguida, a cantora comenta as despesas elevadas durante o casamento: «Nós os dois, se foram gastos exagerados por nós os dois? Claro que foram, sem sombra de dúvidas. O dinheiro gasta-se. Se um Francisco não trabalha e uma Maria não trabalha é óbvio que o dinheiro tem de ser gasto».
Sobre a acusação do ex-marido, de ter sido apenas a Maria Leal a gastar o dinheiro, e dos registos de transferências bancárias a seu favor. «É a palavra do Srº Francisco, vai ter que provar perante o tribunal, que realmente fui eu. Como eu também tenho as minhas provas, que não fui eu». «Não foi para mim própria. O Francisco herdou, e depois do Francisco herdar, ele disse-me “Maria, a conta a partir de agora é dos dois, está no meu nome e no teu”».
«Nós os dois fomos exagerados nos gastos, sem sombra de dúvidas», afirma a artista. «O dinheiro era dos dois, ponto final parágrafo. Aqui não há percentagens. Nunca fiz nada sem o consentimento do Francisco e ele esteve sempre presente e disse sempre que sim», garante.