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Maria Leal acusada de ter roubado milhares de euros pelo ex-marido

A Televisão
4 min leitura

O Vidas Suspensas está de volta à SIC para uma segunda temporada. A estreia é na próxima terça-feira, dia 16, após o Jornal da Noite e o primeiro convidado é o ex-marido de Maria Leal, Francisco d´Eça Leal, um jovem fragilizado que herdou uma fortuna e que hoje vive da ajuda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Neste primeiro episódio, a jornalista Sofia Pinto Coelho explica como Francisco, em três anos de casamento com a cantora Maria Leal (conhecida pelas suas participações em reality shows televisivos e na internet) viu desfazer-se uma herança avaliada em mais de 1 milhão de euros.

«Fui pateta, um jovem pateta…, fiquei cego por causa do amor», confessa.

Antes de morrer, Paulo Guilherme d´Eça Leal, expressou em testamento a sua maior preocupação: garantir o futuro do filho mais novo, Francisco, um jovem com problemas de esquizofrenia e que, à data, corria também sérios riscos de ficar paraplégico, depois de se ter atirado de uma janela do hospital Júlio de Matos.

E foi assim que, aos 21 anos, Francisco d’Eça Leal ficou detentor de uma pequena fortuna: mais de 500 mil euros em dinheiro, quatro apartamentos num dos bairros mais caros de Lisboa, Campo de Ourique, além do recheio das casas e do vasto espólio artístico do pai (trabalhos de pintura, escultura, gravuras, ilustrações).

Ao casar com Elisabete Rodrigues, vinte anos mais velha e, que depois do casamento assumiu o apelido do marido, a vida de Francisco acabaria por dar uma grande cambalhota: da herança, resta-lhe o apartamento onde vive sozinho, com o apoio da mãe e da Santa Casa da Misericórdia.

Todos os outros bens, avaliados em mais de 1 milhão de euros, foram gastos durante os primeiros anos de casamento. «Cada vez que vinha, gastava 400-500 euros», revela ao programa Vidas Suspensas.

Os extratos das contas revelam onde foi gasta boa parte da herança (mais de 1 milhão de euros) de Francisco d´Eça Leal, o jovem que hoje vive da ajuda da paróquia de Campo de Ourique e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. As contas mostram que, quase todos os dias, havia gastos com roupas, joias, relógios, óculos, perfumes, cosmética, sapatos, viagens, discotecas. Quase 100 mil euros em quatro anos em despesas do género. Em Campo de Ourique, onde o casal vivia, há comerciantes que recordam os tempos em que Maria Leal era uma ótima cliente.

Na queixa-crime que apresentou contra a mulher, a par de um processo de divórcio que ainda decorre, Francisco acusa Maria Leal de se ter aproveitado da sua situação de dependência e de fragilidade emocional para “vender ao desbarato” o património.

«Na altura não me queria separar, não queria acabar a nossa relação, então, fazia tudo o que ela me pedia para fazer. Cortei relações com os meus amigos, com a minha mãe», afirmou.

Francisco diz ter sido feliz durante o ano em que viveu com Maria Leal em Campo de Ourique. De vez em quando, recebia as visitas da mãe, mas os encontros não corriam bem. A pouco e pouco, Maria terá começado a manipulá-lo e a isolá-lo. Maria Leal abriu duas lojas, uma na Parede, outra em Elvas (que acabariam por fechar), durante o tempo em que esteve com Francisco D´Eça Leal. Segundo uma ex-empregada, a então patroa sempre lhe dissera que era solteira, que não tinha filhos, muito menos netos, e falava do marido, Francisco, como sendo “o primo”, pessoa que “precisava de muitos cuidados” e que ela sustentava.

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