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Maria João Abreu – Raminhos recorda “chuva dourada” sobre Ângelo Rodrigues

Duarte Costa
4 min leitura
Reprodução SIC

No ainda ‘Programa da Cristina’, da SIC, Maria João Abreu falou em “chuva dourada” de apoio a Ângelo Rodrigues, quando este esteve internado no Garcia de Orta, em Almada. Foi isso que Raminhos pediu, também, para a atriz.

Sucedem-se as reações à morte de Maria João Abreu. Uma delas pertence a António Raminhos, que recordou o dia no qual a atriz apelidou a onda de apoio a Ângelo Rodrigues como “chuva dourada“. Tinha-o feito na SIC, perante Cristina Ferreira e o próprio ator, já depois de este ter recuperado da grave infeção na perna esquerda.

Na altura, a expressão foi notícia devido ao facto de esta ser utilizada com um outro significado mais perverso. Horas depois, Maria João Abreu acabou por confessar que não sabia disso e que Ângelo Rodrigues já lhe tinha explicado em que consiste a tal “chuva dourada“.

Maria João Abreu reage às piadas da “chuva dourada sobre o Ângelo”

Perante o grave estado de saúde de Maria João Abreu, Raminhos confessou que pediu também muita luz e uma “chuva dourada” para a atriz. Infelizmente, neste caso, não surtiu efeito. A protagonista da série ‘Golpe de Sorte’ morreu esta quinta-feira, aos 57 anos, duas semanas depois do rebentamento de um aneurisma.

Leia aqui o texto assinado por António Raminhos:

Há uma série de pessoas que conhecia ou com quem me cruzei que têm partido de forma, mais ou menos, repentina. Numa flecha vem o sentimento de injustiça, de tristeza por ela, pela dor da família, os porquês. Mas a maior homenagem que se pode fazer a quem parte é procurar cumprir a nossa própria vida e seguir caminho.

Basta pensar: «se eu morresse agora, como é que queria que ficassem as pessoas que gostam de mim?» Eu sei qual é a minha resposta. Seguir a nossa vida não é ignorar a dor dos outros familiares. E quando é alguém muito próximo, seguir a nossa vida também não é ignorar o que aconteceu. É fazer o que é suposto, demore o tempo que demorar.

A dor de perder alguém é inevitável, o sofrimento, o ficar parado, o reviver vezes sem conta o porquê… é opção, embora muitas vezes inconsciente. Às vezes, demora mais tempo a passar, mas o importante é expressar o amor em vida por quem já está noutro plano.

Só uma coisa curiosa em relação à Maria João Abreu. Durante estes dias, fartei-me de lhe enviar muita luz ou «chuva dourada», como ela dizia. E, cada vez que o fazia, esboçava um sorriso, acho que ela sorria também. Um beijinho para todos aqueles que de algum modo perderam alguém. E lembrem-se: procurem viver como gostariam que os que amam vivessem quando vocês partirem.” (António Raminhos)

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