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Maria Helena Martins recorda suicídio do pai: “É uma falha que fica eternamente”

Renata Cunha
2 min leitura
Reprodução SIC

Maria Helena Martins esteve presente, esta sexta-feira n’ ‘O Programa da Cristina’ onde falou sobre a sua juventude, o namoro e casamento de 52 anos com o marido Carlos. Para além disso, a taróloga recordou o momento mais marcante da sua vida: o suicídio do pai. 

Maria Helena perdeu o pai com apenas seis anos quando este decidiu acabar com a sua vida. “Infelizmente ninguém da minha família está comigo. Os meus irmãos faleceram … O meu pai faleceu, tinha eu seis anos. Uma miúda disse-me: ‘O teu pai suicidou-se. Matou-se debaixo de um comboio’”, contou.

“É uma falha que fica eternamente, enquanto nós existimos. Por mais amor que tenhamos, o amor de um pai, de uma mãe é insubstituível”, revelou emocionada.

A taróloga comparou a sua situação com o facto de algumas crianças não conviverem com os pais: “Eu fico sempre muito triste quando vejo estes pais, estas mães que não deixam ver os filhos. Elas nãos sabem o que estão a fazer àquela criança, elas não sonham. Aquelas crianças vão ficar com uma falta que nunca vai ser colmatada.”

Em relação ao suicídio do pai, Maria Helena confessa que nunca quis respostas. “Eu nunca fui procurar o ‘porquê’, mas que nos meus 70 anos de vida, já encontrei a resposta”, começou por referir. “Uma pessoa só parte, quando ele já não se enquadra nesta vida, quando sente que está a mais, quando nada faz sentido para ela, quando viver é uma dor tão grande, mas tão grande que ela prefere partir”, disse, referindo que já ultrapassou a dor causada por essa situação.

“Admiro muito as pessoas que pensam em suicídio e que depois têm aquela força e dizem: ‘Não. Eu sou mais forte. Eu vou viver […] Há alturas que para viver é preciso muita, muita coragem”, concluiu.