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Maria Botelho Moniz recorda fase complicada: «Fiquei viúva sem ser casada»

Pedro Vendeira
3 min leitura

Maria Botelho Moniz esteve a semana passada no Queridas Manhãs para jogar ao Jogo da Roleta. Durante a conversa com Júlia Pinheiro e Cláudio Ramos, a apresentadora da SIC falou dos momentos complicados da sua vida. A perda do namorado, num acidente de aviação e mais tarde do pai.

Por ser dois temas muito delicados, Júlia Pinheiro colocou a convidada à vontade, para não falar do assunto, se assim o desejasse. Mas a apresentadora optou por recordar esses momentos. «[Sorri] tantas vezes sem vontade. Eu acho que os sorrisos mais difíceis foram ali em 2014, quando vocês me apanharam aqui muito frágil», começou por contar, para explicar de seguida: «Para quem não sabe eu fiquei viúva sem ser casada com 29 anos. Ao fim de dez anos de relação, perdi o amor da minha vida e 15 dias depois eu estava no Curto Circuito [programa da SIC Radical] a fazer diretos, sem ainda ninguém saber», relembrou.

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Para Maria Botelho Moniz, foram três semanas muito complicadas. «A notícia não saiu logo e eu voltei ao trabalho e as pessoas ainda não sabiam o que tinha acontecido. E estive a apresentar durante três semanas, a fazer as pessoas rir, completamente destruída por dentro. E acho que esses foram os sorrisos mais difíceis da minha vida».

Sobre a perda do pai, a apresentadora contou que «são dores muito diferentes (…) Quando o meu pai morreu disseram-me: “Prepara-te que esta vai doer muito porque é sangue”. E doeu, de facto, muito. Mas eu acho que um filho ou uma filha perder um pai ou uma mãe é sempre muito difícil, obviamente. É sempre uma perda gigante», disse aos apresentadores do program das manhãs da SIC. «Mas tu cresces a saber que essa é a lei da vida e que isso vai acontecer. Foi uma perda muito grande, mas inconscientemente havia uma parte do meu cérebro que estava preparada para isso», acrescentou.

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Voltando a falar da morte do namorado e do quanto doeu. «A morte do Salvador eu não estava de todo preparada. Eu tinha 29 anos e ele também. E é perder a pessoa que achamos que vai fazer o caminho ao nosso lado, até sermos velhinhos. (…) Eu acho que foi uma dor mais funda (…) O meu pai é um vazio, é um buraco que fica. O Salvador foi uma facada, mesmo», concluiu.

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com