Marco Horácio e Diana Chaves estiveram à conversa, numa entrevista transmitida esta sexta-feira, no programa de Júlia Pinheiro, sobre vários aspetos da vida pessoal e profissional.
Marco Horácio decidiu explicar a sua ida para a TVI em 2020, canal que deixou no final do ano passado: “As pessoas não sabem e começam a especular”.
“O meu canal é a SIC e sempre será a SIC. Eu cresci aqui, digo isto, como homem e como artista e é o canal onde me revejo e quero fazer coisas para as pessoas”, sublinhou Marco Horácio.
O humorista recordou a fase da pandemia em que “estava uma confusão tudo”: “Ninguém sabia o que é que se podia fazer, o que é que não se podia fazer; o que é que vai surgir, o que é que não vai surgir. Ninguém sabia se a televisão ia continuar, se íamos poder continuar a fazer televisão, se não íamos”.
“Se não fosse a pandemia, não tinha ido e que fique aqui bem claro: Mesmo que não tivesse trabalho, não ia. Não precisava. Tenho o Rouxinol e tenho os meus projetos, dava-me perfeitamente. O que é que surgiu, na minha cabeça, foi: pandemia. Eu não sei quando é que isto vai acabar. Eu tenho um filho, eu tenho uma renda para pagar, eu tenho coisas… O que é que eu faço à minha vida? E o meu instinto de sobrevivência falou mais alto. Não, eu tenho de assegurar o bem-estar do meu filho e tenho de assegurar a minha vida. Se eu não consigo ter garantias… Eu percebo que era impossível e eu agarrei-me a isto e fui para a TVI, como é óbvio”, explicou Marco Horácio.
Marco Horácio garantiu que não está “nada arrependido, pelo contrário”, por dois motivos: “Pelo primeiro que eu já disse e eu acho que tive de ir para a TVI para conhecer a Sara”. “Foi na TVI e a fazer o projeto do ‘Boom’ que eu conheci a Sara. De facto, é a mulher da minha vida e que me deu a minha filha, a Leonor, e que é a minha parceira de combate e a minha colega de equipa nesta vida”, continuou.
“Portanto, eu digo sempre isto: Foi preciso eu tomar esta posição para ir buscar à concorrência, hoje em dia, a minha felicidade e não estou nada arrependido. Voltaria a fazer exatamente a mesma coisa”, rematou Marco Horácio.
“Eu não quero que as pessoas pensem que eu fui para a TVI por dinheiro. Eu não faço nada na minha vida, nesta profissão, por dinheiro”, afirmou ainda.
“Como é óbvio, o dinheiro marca a tua posição, porque, infelizmente, se eu for uma pessoa que leve abaixo do preço, sou um artista barato e vão promover-me como um artista barato e eu digo que eu não sou um artista barato. Não sou dos mais caros, mas eu tenho o meu valor”, completou Marco Horácio.
“Não há outro Marco Horácio. Quem gosta de mim, sabe que, ao trabalhar comigo, tem certas garantias, tem aquele género quer de apresentador, quer de humorista, quer de colega de trabalho e de profissional que eu sou e que as pessoas conhecem. Nunca foi o dinheiro em televisão que me moveu, neste caso, foi mesmo o instinto de sobrevivência”, assegurou Marco Horácio.
