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Manuel Cavaco desiludido com a TVI

A Televisão
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Manuel Cavaco Manuel Cavaco Desiludido Com A Tvi

Vários meses depois de ter assinado contrato de exclusividade com a televisão de Carnaxide, o ator confessou, pela primeira vez, e em entrevista à Correio TV desta semana como se sentiu com a saída da estação de Queluz de Baixo:

“Na TVI não quiseram, declaradamente, renovar o contrato comigo. Disse: ‘Ok, tudo bem’. E havia de facto uma vontade muito grande de trabalhar com as pessoas que saíram da NBP e da Plural, gente muito boa, de quem gostava muito e com quem queria muito de voltar a trabalhar. Estava descansado em casa quando me ligaram da SIC para conversarmos e fizeram o convite.”, começa por dizer Manuel Cavaco acrescentando que tudo começou “No Verão passado, em Agosto. Andámos a namorar durante um mês e no final de Setembro assinei o contrato.”

Ainda assim, o veterano ator não sabe os motivos pelos quais não lhe propuseram uma renovação do contrato: “Não sei, estavam interessados em outras coisas. O que é verdade é que, depois do Barqueta, em nenhuma estação do mundo me deixariam sair. Em parte nenhuma deixam sair um bom quadro.”

Confrontado sobre os sentimentos que o assolaram aquando da saída, Manuel Cavaco confessou-se: “Muito triste, tenho que o dizer. Muito triste, porque foi muito tempo, dei muito, até dei um enfarte. Dei uma operação de peito aberto, by passes, mas já passou.”

A terminar, o ator de Rosa Fogo adiantou que “Já, o Moniz jamais me deixaria sair.”, acrescentando ainda que não sentiu a falta do antigo diretor-geral do canal de Queluz de Baixo: “Não é por aí. O que se sentiu não foi na TVI, porque nunca trabalhei na TVI, mas sim na NBP, que passou a Plurale senti que um homem chamado António Parente saiu da NBP e da Plural. Isso é que foi importante. O homem sonha e a obra nasce. O homem que sonhou foi o Nicolau Breyner, o homem que fez nascer foi o  António Parente, e o homem que mexeu foi o Moniz. E quem esquecer esta trilogia está a ser ingrato, e não podemos ser ingratos. Não é só o Moniz. É o Nicolau, com a vontade que teve há 20 e tal anos de querer fazer ficção em Portugal, o Parente, que deu força a esse querer, e sem ele não havia nada, porque criou uma estrutura e uma indústria em Portugal, e depois temos o Moniz que deu chama a isso.”

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