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Mãe de Francisco D’Eça Leal sobre Maria Leal: «Pensei queimá-la na chapa do fogão»

Pedro Vendeira
4 min leitura

Esta terça-feira, dia 23, foi emitida a segunda parte da reportagem Amor Cego de Vidas Suspensas, onde Francisco D’Eça Leal acusa a mulher, Elisabete Rodrigues, mais conhecida como Maria Leal, de lhe ter gastado um milhão de euros da herança que recebeu do pai.

No início da emissão, ficou-se a saber se estão separados há cerca de três anos, mas continuam casados, porque a justiça não consegue notificar Maria Leal do pedido de divórcio e por essa razão a queixa crime contra a mesma continua parada. «Ela dizia que conseguia entrar em contacto com o meu pai e que vinha de outro planeta. Eu fazia tudo o que ela me pedia para fazer».

Aos 18 anos, Francisco D’Eça Leal teve um surto de esquizofrenia, três anos depois tentou-se suicidar. A mãe, Júlia, acabou por ter um esgotamento ao fim de um ano a cuidar do filho e refugiou-se na sua casa de Lagos, no Algarve. Júlia mudou-se e achou que o filho estava bem entregue a Maria Leal.

«Como eu sabia que não estava em condições de cuidar de um barco difícil, eu elucidei a Elisabete de tudo. Ela sabia que ele tomava a medicação», disse.

Momentos mais tarde, segundo contou Francisco, a cantora «proibiu-o» de falar com os amigos e com a sua mãe. «Dizia que se não fizesse o que ela queria, eu ficava entregue à minha mãe e que ela me tirava tudo». «Fiquei três anos sem o ver, ela proibiu-o de falar comigo e disse que eu o ia internar porque eu tinha sido chula do pai dele e iria ser chula do Francisco», revelou Júlia.

Um dos maiores arrependimento da mãe de Francisco, foi de um dia ter ajudado Maria Leal. «Um dia chatearam-se e o Francisco meteu-a porta fora e ela veio falar comigo. Eu ajudei-a a resolver as coisas com o meu filho», disse.

Quando regressou a Lisboa, depois do filho já não ter dinheiro, ainda teve de pagar algumas dívidas que a cantora contraiu.

«Eu fiquei horrorizada com os meus pensamentos. Eu pensei em queimá-la na chapa do fogão. Houve uma altura em que li uma notícia de que ela gastou 30 mil euros a arranjar os dentes e eu tive vontade de lhe partir a cara toda com uma tábua. Eu tinha pensamentos horríveis. O que ela fez ao meu filho fez em mim em dobro», afirmou.

Por confiar na mulher, Francisco não consultava os extratos das contas. Apesar de estarem a viver juntos numa casa alugada em Cascais, os vizinhos continuavam a cruzar-se com a artista numa das casas de Campo de Ourique que não tinha sido vendida. «Ela entrava com outros homens», revelou uma vizinha.

Atualmente Maria Leal cobra 500 euros por concerto. Já Francisco D’Eça Leal vive da sua reforma: 334 euros por mês.

«Eu posso perdoá-la, mas queria que a justiça fosse feita», desabafou o ainda marido de Maria Leal.

Sem sentimentos de ódio ou raiva, o jovem revela estar «de bem com a vida». A sua rotina durante a semana passa por ir ao café de manhã, e ao almoço buscar a comida a uma cantina da Igreja que é da Santa Casa, onde passa também mais tarde para ir buscar o jantar. À tarde vê televisão, toca guitarra e joga videojogos.

«Nesta altura estou reformado e vivo da minha reforma que são 334 euros por mês e a minha mãe ajuda-me», contou.

Depois de acabar o dinheiro da herança, Francisco revela que mais ninguém lhe ligou, nem para saber do seu estado de saúde.

Maria Leal regressou aos concertos e foi recebida desta maneira (com vídeo)

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com