Luciana Abreu entrevista dono do stand do carro que vitimou Angélico Vieira

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Já saiu mais uma entrevista do novo programa de Luciana Abreu, ‘Quem sou eu? Luciana Abreu Online’. A cantora esteve à conversa com Augusto Fernandes, dono do stand do carro que vitimou Angélico Vieira.

Durante a entrevista, um dos temas mais abordados foi a altura em que Angélico Vieira sofreu o acidente onde acabou por falecer.

Luciana começou por revelar que “as pessoas desconheceram todo o sofrimento” que o dono e empresário do stand viveu quando perdeu o “filho do coração”.

“Não é teu amigo, é teu filho do coração, que tu protegias, que acompanhavas para todo o lado… […] As pessoas desconhecem, por exemplo, que te incendiaram a casa e que tu tinhas o teu filho lá dentro. São dores que tu foste silenciando, que tu nunca falaste, nunca deste uma entrevista… Sempre te mantiveste em silêncio por respeito e por amor ao Angélico, à família do Angélico e a ti próprio”, contou a artista.

De seguida, Luciana questionou Augusto Fernandes que até ao momento se mantivera em silêncio relativamente à morte do cantor e ator: “Sentes-te injustiçado?”.

“Muito porque, normalmente, quando conheço alguém eu entrego-me. O Angélico era um filho mais velho que eu tinha ali. E da forma como eu o conheci foi tão intensa que posso dizer que até acho que havia ali ciúmes entre a minha mulher. Ela ligava-me e perguntava-me onde é que eu estava e eu dizia-lhe que estava com o Angélico e ela dizia: ‘Estás sempre com o Angélico…’. Não havia horas. O tempo com ele parece que voava”, respondeu.

Augusto Fernandes garantiu, ainda, que se manteve no silêncio porque “ainda decorrem muitos julgamentos”. “Mas tudo será provado como deve ser. E acredito plenamente na justiça. Mas foi muito complicado“, desabafou o empresário.

Luciana aproveitou para recordar Angélico, questionando Augusto sobre a homenagem que poderia deixar ao cantor: “A única coisa que eu podia dizer era que nada disto se passasse, como é óbvio, ou da forma como se passou. Mas a única homenagem que eu podia transmitir a toda a gente é que, mesmo com este mal todo, com tudo o que me fizeram, ele está no meu coração”.

“É uma pessoa que penso muitas vezes, ouço muitas vezes as músicas dele, dou por mim a falar sozinho com ele. Posso dizer que jamais esquecerei a pessoa especial que ele era”, rematou Augusto Fernandes.

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