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Luciana Abreu entrevista dono do stand do carro que vitimou Angélico Vieira

Renata Cunha
3 min leitura
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Já saiu mais uma entrevista do novo programa de Luciana Abreu, ‘Quem sou eu? Luciana Abreu Online’. A cantora esteve Ă  conversa com Augusto Fernandes, dono do stand do carro que vitimou AngĂ©lico Vieira.

Durante a entrevista, um dos temas mais abordados foi a altura em que Angélico Vieira sofreu o acidente onde acabou por falecer.

Luciana começou por revelar que “as pessoas desconheceram todo o sofrimento” que o dono e empresário do stand viveu quando perdeu o “filho do coração”.

“NĂŁo Ă© teu amigo, Ă© teu filho do coração, que tu protegias, que acompanhavas para todo o lado… […] As pessoas desconhecem, por exemplo, que te incendiaram a casa e que tu tinhas o teu filho lá dentro. SĂŁo dores que tu foste silenciando, que tu nunca falaste, nunca deste uma entrevista… Sempre te mantiveste em silĂŞncio por respeito e por amor ao AngĂ©lico, Ă  famĂ­lia do AngĂ©lico e a ti prĂłprio”, contou a artista.

De seguida, Luciana questionou Augusto Fernandes que atĂ© ao momento se mantivera em silĂŞncio relativamente Ă  morte do cantor e ator: “Sentes-te injustiçado?”.

“Muito porque, normalmente, quando conheço alguĂ©m eu entrego-me. O AngĂ©lico era um filho mais velho que eu tinha ali. E da forma como eu o conheci foi tĂŁo intensa que posso dizer que atĂ© acho que havia ali ciĂşmes entre a minha mulher. Ela ligava-me e perguntava-me onde Ă© que eu estava e eu dizia-lhe que estava com o AngĂ©lico e ela dizia: ‘Estás sempre com o AngĂ©lico…’. NĂŁo havia horas. O tempo com ele parece que voava”, respondeu.

Augusto Fernandes garantiu, ainda, que se manteve no silĂŞncio porque “ainda decorrem muitos julgamentos”. “Mas tudo será provado como deve ser. E acredito plenamente na justiça. Mas foi muito complicado“, desabafou o empresário.

Luciana aproveitou para recordar AngĂ©lico, questionando Augusto sobre a homenagem que poderia deixar ao cantor: “A Ăşnica coisa que eu podia dizer era que nada disto se passasse, como Ă© Ăłbvio, ou da forma como se passou. Mas a Ăşnica homenagem que eu podia transmitir a toda a gente Ă© que, mesmo com este mal todo, com tudo o que me fizeram, ele está no meu coração”.

“É uma pessoa que penso muitas vezes, ouço muitas vezes as mĂşsicas dele, dou por mim a falar sozinho com ele. Posso dizer que jamais esquecerei a pessoa especial que ele era”, rematou Augusto Fernandes.