Ljubomir Stanisic foi convidado do programa ‘Júlia’ e falou sobre o último ano que considera o mais duro de sempre.
“Para mim, um dos anos mais duro de sempre”, começou por dizer Ljubomir Stanisic. O chef justificou que a injustiça sobre a restauração o obrigou a entrar numa luta direta.
“Em vez de fazer post no Instagram fiz coisas mais humanas que podem ajudar pessoas e decidi arriscar“, disse ainda a Júlia Pinheiro, recordando a manifestação pela qual deu a cara.
Um ano que acabou por correr bem até porque recebeu a sua primeira estrela michelin. “Adormeci sentado e eles continuaram a festa”, brincou.
“Não nasci num ninho de ouro, nasci com dificuldades e mesmo em Portugal cheguei a dormir num jardim“, recordou, salientando que o restaurante é como uma igreja, uma religião para ele.
“A cozinha nasceu com a necessidade de sobrevivência“, disse, confessando que nunca sonho em ser cozinheiro na vida.
A adolescência não foi nada fácil, sobretudo com a guerra. “Um homem duro com coração mole“, considerou-se, não tendo dúvidas que o que passou na vida foi uma escola. “Para ter um bom coração é preciso ter uma boa mãe“, rematou.
Ljubomir Stanisic falou ainda da mulher e dos dois filhos. “Tenho muita paixão por ela”, disse Ljubomir Stanisic, visivelmente orgulhoso. O chef mostrou-se ainda um pai ‘babado’ com a relação especial e de cumplicidade com os dois filhos.
O chef elogiou a SIC e a forma como o abordaram: “Foram diretos ao coração“. Para já, estreou-se na série ‘O Clube’ e não poupa nos elogios: “Adorei, foi muito giro. Foi fixe”.
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