Leonor Cipriano foi condenada, em 2004, a 16 anos e 8 meses de prisĂŁo pelos crimes de homicĂdio e ocultação de cadĂĄver da prĂłpria filha. Pela primeira vez desde que saiu do estabelecimento prisional, a 7 de fevereiro de 2019, Leonor deu uma entrevista, em exclusivo, Ă jornalista Ana Paula FĂ©lix, para o programa Linha Aberta,
A mãe de Joana falou sobre a vida após a prisão, o futuro e o não contacto mantido com os restantes filhos. A conversa não foi gravada a pedido da própria, mas de acordo com Ana Paula Félix, Leonor confessou querer resguardar-se do olhar das pessoas mas garante que quer recomeçar a vida e até jå anda à procura de um novo emprego. Enquanto cumpriu a pena a mulher fez cursos de bombeiro, cozinha, jardinagem e pintura e conseguiu, inclusive, concluir o novo ano.
Leonor Cipriano continua a querer provar a sua inocĂȘncia mas confidencia que o que mais a magoa, neste momento, Ă© nĂŁo ter contacto com os filhos. A mĂŁe de Joana garantiu, durante a conversa, que no inĂcio, em 2004, ainda recebia a visita de RĂșben e Lara (os outros filhos) mas que aos poucos o contacto foi sendo cortado atĂ© agora em que nada sabe do seu paradeiro. Leonor mostrou-se ainda decepcionada por perceber que tanto o rapaz como a rapariga querem tirar o apelido Cipriano dos seus nomes.
Jå quanto a João Cipriano, o tio de Joana, Leonor garante que nunca mais soube dele desde que foram presos. Certo é que João ainda se encontra detido na prisão da Carregueira, em Sintra, e sairå em liberdade condicional muito em breve.