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Laura Galvão revela que tentou pôr termo à vida aos 14 anos: “São segundos que eu não sei explicar”

Laura Galvão cortou relações com o pai.

Ana Ramos
3 min leitura
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Laura Galvão foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro, esta quinta-feira, na SIC, e falou sobre a ligação com o pai.

A atriz contou que, no dia em que completava oito anos, o seu avô faleceu. De Cascais, mudou-se para casa da avó em Benfica do Ribatejo, mas não se adaptou. Aos 13 anos, mudou novamente de casa e foi viver com o pai.

“Disse-me que ele também tem o direito de me conhecer, que eu já passei 13 anos com a minha mãe. Fui para não o magoar. Desiludi-me imenso. O que era suposto ser o homem da minha vida desilude-me, não é aquilo que eu estava à espera. E cortámos relações”, recordou Laura Galvão.

Os dois anos que viveu com o pai fizeram com que Laura Galvão sentisse que precisava de apoio psicológico: “Fui a neurologistas, psicólogos, psiquiatra… Não conseguia sair à rua”.

Aos 14 anos, Laura Galvão revela que tentou pôr termo à vida: “Em casa do meu pai, duas vezes. É mesmo o limite. São segundos que eu não sei explicar. Acho que deixamos de pensar”.

Mais tarde, aos 18 anos, Laura Galvão foi diagnosticada com Doença de Crohn, uma doença autoimune que causa inflamação do trato digestivo: “Estávamos a trabalhar a PAP, que é a prova de aptidão final, e não conseguia segurar comida nenhuma. Comecei a desmaiar na escola”.

“Deixei de andar, não segurava a coluna, parecia uma velhinha”, relatou a atriz, que mede 1,70m e chegou a pesar 42 quilos. Laura Galvão, que confessou que “morre de medo” de médicos, resolveu procurar “ajuda espiritual”.

“Houve um médico, que já não estava entre nós, que me receitou argila branca, dois comprimidos de argila durante uma fase de uma lua. A partir daí, as coisas mudaram completamente. Eu fazia análises todas as semanas, para verem os valores de anemias, e, nessa semana que tomei a argila, o médico, quando vai ver os resultados não acredita no que está a acontecer”, contou Laura Galvão.

“Eu começo a andar, saio da cama, começo a conseguir ganhar peso e, até hoje, nunca mais tive nenhuma crise”, acrescentou Laura Galvão, referindo que considerou “um milagre”.

Confira algumas linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídio:

Linha SNS24 (disponível 24h todos os dias)
808 24 24 24

Voz de apoio (21h-00h)
22 550 60 70

SOS Estudante (22h – 1h)
23 948 40 20/ 91 524 60 60/ 96 955 45 45

Telefone da Amizade (16h-23h)
22 832 35 35

Conversa Amiga (15h-22h)
808 237 237/ 210 027 159

SOS Voz Amiga (15h30-00h30)
21 354 45 45/ 91 280 26 69/ 96 352 46 60

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.

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