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Júlio Magalhães analisa guerra de audiências

A. Oliveira
2 min leitura

Júlio Magalhães, diretor geral do Porto Canal, foi o convidado de “casa” de Cristina Ferreira, desta quinta-feira. Durante a conversa, o jornalista de 55 anos falou da sua infância em Angola, mas também da guerra das audiências que se tem adensado desde a estreia d’O Programa da Cristina.

O jornalista portuense contou a Cristina Ferreira que a guerra de audiências entre os generalistas já é muito antiga e que não se cinge apenas ao entretenimento, recordando a “competição” iniciada esta semana com a estreia do formato da SIC que compete com Você na TV.

“Esta guerra das audiências já é muito comum. Nós víamos todos o que a concorrência fazia. Íamos para intervalo quando os outros iam, as notícias de abertura eram pensadas para termos audiência, também no jornalismo vivemos isso, mas é o normal”, diz.

Recordando o acidente da ponte Entre os Rios e a cobertura mediática feita, Júlio Magalhães recordou o dia em que esteve dez horas em direto a partir de Castelo de Paiva. “Tivemos 10h00 no ar, havia um autocarro desaparecido e queríamos ter essa imagem em direto. Nenhum dos canais fez pausa na emissão com medo de perder audiência. Chegamos a ser acusados de querer explorar o sofrimento dos outros”, diz.

A conversa entre os dois amigos terminou à volta do fogão, com Júlio Magalhães a confecionar um dos seus pratos preferidos – ovos com açúcar. Em tom de brincadeira, o jornalista contou que não é muito dado à cozinha e que prefere ver as mulheres da sua vida por lá, apesar de os homens quererem dominar o espaço da cozinha hoje em dia. “Todos dizemos que a melhor comida é a da nossa mãe ou a da nossa avó. É tradição. Não quero ser mal interpretado, mas para mim o encanto está em ser a comida da mãe ou da avó”.