Júlia Pinheiro: “Teria morrido de tristeza se tivesse ficado na TVI”

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Há um ano de regresso a Carnaxide, a apresentadora dá uma entrevista à revista TV Guia desta semana e voltou a falar sobre a mudança que a sua vida sofreu há doze meses.

“Foi um ano fantástico. Muito trabalhoso! Tive dois momentos de alguma complexidade: a saída do Nuno Santos, que eu não estava à espera e que nos obrigou a reestruturar e reflectir, e Peso Pesado 1. Durante quatro meses, trabalhei 16 horas por dia, seguramente, e devo ter folgado dois fins-de-semana. Depois, a coisa estabilizou, arrumámo-nos e arrancámos para um ano muito interessante. Estou contente com o nosso percurso”, começa por dizer Júlia Pinheiro.

Já sobre o facto de o seu “Querida Júlia” estar em último lugar e a SIC em segundo, a comunicadora reagiu com humor: “Então e isso não é apaixonante? Isso é que é (risos). Acho graça como é que as pessoas se agarram a….” “Números?” “Não. Os números são os que temos. Nessas coisas sou pragmática. Uma das razões por que vim para a SIC prende-se com o facto de, na TVI, já não existir muito mais para fazer. Tínhamos os horários quase todos controlados, estava tudo feito. Chega-se a uma determinada altura, quando somos líderes, em que só temos uma coisa a fazer: defender aquilo, já não interessa como. Isso, para mim, que sou desassossegada, não me seduz. Aqui, na SIC, há tudo para crescer, há uma conquista para se fazer. Achei que valia a pena ter vindo e não estou nada arrependida. Aliás, teria morrido de tristeza se tivesse ficado na TVI”, afirmou, ressalvando contudo que “Não pelas pessoas que estão na TVI, que são estimáveis, mas preferi pôr tudo em causa e vir jogar, como uma catraia”.

Por tudo isto, Júlia garante que voltaria a sair da mesma forma da TVI: “Sim. Nunca acreditei que a TVI fosse continuar como estava. Quando eclode a saída do André (Cerqueira), fiquei desiludida, porque ninguém foi franco comigo. O André, com quem gostei de trabalhar, não explicou por que se foi embora.”

E qual a opinião da apresentadora sobre o canal de Queluz de Baixo na actualidade? “Está refém das suas audiências. Não arrisca. E isso vai ter custos”, finalizou.

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