Júlia Pinheiro sabia que ia perder nos primeiros tempos na SIC

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Mais de um ano depois de ter regressado à televisão de Carnaxide, a apresentadora abriu o coração à edição desta semana da revista Notícias TV e confessou que ao sair da TVI sabia que iria perder nos primeiros tempos em antena na SIC.

Questionada sobre se estava preparada para perder, Júlia Pinheiro foi peremptória: “como é óbvio. A televisão é feita de ciclos longos, é precisa muita paciência, muita persistência. Só quem não percebe nada de televisão é que podia estar à espera de que eu chegasse e começasse logo a vencer. Eu sabia que vinha perder, que vinha perder por muito e que ia perder durante muito tempo. Não é surpresa”.

Apesar de toda esta “preparação prévia”, a comunicadora faz questão de referir, divertida, que “ninguém gosta de perder. Eu sou aquilo que se chama uma senhora da idade (risos). Tenho 20 anos de profissão. E, portanto, uma profissional com estas características tem de ter uma capacidade racional de leitura dos resultados. E quem vive há dez anos próximo de estruturas directivas e as integra tem de saber ler os resultados, os ciclos, as movimentações e a maturidade dos produtos”.

E quando será que os resultados sofrerão uma reviravolta? “Não sei. Nos últimos tempos, tenho conseguido muitas vezes melhores resultados do que a Praça da Alegria. É muito arriscado fazer essas previsões, é muito arriscado. Não sei. Ninguém sabe o que vai acontecer. Não depende só do mérito ou demérito dos meus concorrentes. Tem que ver com a antena, tem que ver com a capacidade de recolocar a SIC próxima dos nossos espectadores. Temos de ter formatos abertos. Defendo isso desde sempre. Não nos podemos fechar, temos de sentir a respiração do público.”

A terminar este assunto, Júlia Pinheiro falou ainda sobre a opinião que tem a propósito de um eventual “castigo” por parte de quem a via nos ecrãs da TVI: “Não diria castigar (risos). Mas deixe-me fazer um ponto prévio. Ninguém tem espectadores. Não acredito nada naquela frase: ‘o meu público’. Não acredito em nada disso. Acho que, de vez em quando, as pessoas são benevolentes na sua avaliação e seguem de forma militante durante algum tempo alguém. Mas só enquanto gostam do que lhes está a ser oferecido. É uma adesão muito impulsiva e, quando alguma coisa lhes chama a atenção noutro sítio, as pessoas mudam”, finalizou.

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