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Júlia Pinheiro recorda Rogério Samora: “A minha admiração por ele era enorme, mas cresceu ainda mais”

Carolina Pereira
2 min leitura
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Rogério Samora morreu esta quarta-feira. As homenagens ao ator têm-se multiplicado, e Júlia Pinheiro recordou-o com ternura.

Rogério Samora partiu nesta quarta-feira, 15 de dezembro, depois de mais de 140 dias a lutar pela vida. Júlia Pinheiro recordou o colega e amigo, com um sentido texto partilhado nas redes sociais.

A primeira vez que o vi foi em palco. Na Casa da Comédia, a “casa” onde se estreou no final da década de 70, com “A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini”, sob a direção de Filipe La Féria. Recordo-me de o ter observado em palco e de o meu primeiro pensamento – “mas que homem bonito!” – ter sido rapidamente atropelado pelo segundo: “que talento!”“, começou por contar.

A apresentadora lembrou que Rogério Samora foi considerado Ator Revelação, para a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, em 1981. Aquando da entrada para ‘Vila Faia’, “espalhou magia, charme, amizade” na televisão.

Costuma-se dizer que é nas viagens que nos conhecemos melhor. E eu sinto que, de facto conheci um outro Rogério, desde que viajámos juntos, em equipa, a Nova Iorque, em representação da novela da SIC ‘Rosa Fogo”, candidata a um Emmy. Foram cinco dias fantásticos, bem-dispostos, tão divertidos. A minha admiração por ele era enorme. Mas cresceu ainda mais um bocadinho desde então“, acrescentou.

Um ator de exceção. Um artista intenso. Uma personalidade vincada, sempre a deixar a sua marca em cada trabalho, em cada amizade. Eu gosto muito do Rogério. E tenho dificuldade em conjugar esta frase no tempo verbal que as circunstâncias impõem. Até sempre amigo“, concluiu.

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