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Júlia Pinheiro estreia programa na Rádio Renascença

Duarte Costa
4 min leitura
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A apresentadora da SIC está de regresso à rádio. A estreia de ‘A Hora da Júlia’ está agendada para as 23 horas desta segunda-feira, dia 13, na Rádio Renascença. 

No blogue que tem em conta própria, Júlia Pinheiro abordou de forma emotiva este regresso a um tipo de órgão de comunicação que faz parte da sua família.

Segundo ela, o programa que irá conduzir será feito, todo ele, no conforto do seu lar, e dará oportunidade a todos os que queiram partilhar as suas histórias.

Ora leia:

“A rádio é a minha pele, a minha origem, a minha família. Foi na rádio que dei os primeiros passos enquanto profissional de comunicação, foi onde cresci, onde me enamorei e conheci o homem com quem casei. O amor FM voltou a bater forte na segunda geração Pêgo e a rádio tornou-se genética. Tornou-se família. A rádio é família. Como sabem, o Rui Maria é filho da rádio. E ainda que esteja hoje numa outra estação, ele é um filho da Rádio Renascença.

Eu tinha 19 anos quando entrei na rádio. E sinto que o divórcio foi demasiado longo. É verdade que a minha paixão atual é a televisão, assumo. E durante muito tempo não considerei o regresso. Com um marido na direção da Antena 1, esteve sempre fora de questão propor um qualquer projeto. ‘Os Bons Rapazes’ foi o último que apresentei na antena, ao lado da Conceição Lino e da Paula Moura Pinheiro. Um programa de entrevistas na Rádio Comercial, no qual apenas entrevistámos figuras masculinas. Álvaro Cunhal terá sido das entrevistas mais marcantes na altura.

A Hora da Júlia não é um programa de entrevistas. Também não é entretenimento. Nem humor, apesar de as vivências que iremos partilhar poderem trazer alegrias e gargalhadas. A Hora da Júlia, que começa esta segunda-feira, às 23 horas tem a mais simples de todas as equações que existem na área da comunicação: um host e os seus ‘convidados’, aqueles que quiserem pegar no telefone e marcarem o ‘meu’ número. Eu vou estar em casa (o programa é todo feito a partir de casa), no meu reduto, para vos ouvir. Numa altura em que as pessoas estão confinadas, eu ouço-as. Eu escuto as suas histórias. Já recebi críticas por falar muito durante as conversas em televisão. Mas, honestamente, diria que é fama sem proveito. Honestamente, gosto muito de escutar.

E é daqui que parte A Hora da Júlia. Mais precisamente das muitas mensagens que tenho recebido neste últimos tempos, dizendo: “Se eu pudesse um dia falar consigo”. São esses anónimos também os responsáveis pelo meu regresso à rádio. A linha está aberta para essas pessoas que não encontram na televisão o aconchego e a intimidade para as histórias que gostariam de partilhar comigo. Serão os ouvintes os protagonistas da A Hora da Júlia. E eu sou o depósito, a gaveta das memórias, das preocupações e das dúvidas que enchem os nossos dias, em tempos de pandemia. Que bom vai ser receber-vos em minha casa na A Hora da Júlia. Basta ‘tocar à campainha’ a partir das 23 horas”.