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JĂșlia Pinheiro acredita que “Rosa Fogo” vai melhorar resultados

A TelevisĂŁo
2 min leitura

Apesar de, por esta altura, conquistar uma audiĂȘncia semelhante Ă  antecessora, Laços de Sangue, a trama de PatrĂ­cia MĂŒller tem sido muito criticada por nĂŁo conseguir manter os resultados das emoçÔes finais da “novela da nossa gente”.

Contudo, e depois de alguns dos responsĂĄveis da SIC terem admitido que a situação acabaria por mudar, Ă© a vez de JĂșlia Pinheiro apostar que Rosa Fogo conseguirĂĄ alcançar nĂșmeros parecidos a Laços de Sangue: “Vai ser, provavelmente, a mesma coisa. HĂĄ um padrĂŁo que tem a ver com as caracterĂ­sticas dos espectadores da SIC. O cliente SIC Ă© um bocadinho diferente do espetador da TVI, Ă© mais disperso. O perfil do cliente mĂ©dio Ă© uma pessoa muito ativa do ponto de vista profissional, tem outras opçÔes e sĂł quando estĂĄ muito ligado Ă© que adere e fixa. Acho que Rosa Fogo vai ter exactamente o mesmo comportamento. Laços de Sangue, no inĂ­cio, tambĂ©m nĂŁo foi nada de extraordinĂĄrio, e Rosa Fogo atĂ© estĂĄ ligeiramente acima de Laços de Sangue no arranque. Agora começa a dar uns sinais interessantes, portanto, estamos muito animados.”, revelou ao Sapo TV durante um encontro com a imprensa depois de a “novela da nossa gente” ter ganho o Emmy.

A terminar, a diretora de ConteĂșdos da SIC admitiu ainda que este prĂ©mio Ă© um incentivo para continuar a apostar na ficção portuguesa: “Completamente. E Ă©, tambĂ©m, a confirmação de que as pessoas querem coisas portuguesas. AliĂĄs, estou perfeitamente convencida que o nosso caminho enquanto indĂșstria, a todos os nĂ­veis, Ă© fazer produto nacional. Falar portuguĂȘs, mostrar coisas portuguesas, marcar e voltar a sublinhar aquilo que Ă© a identidade portuguesa. NĂŁo uma identidade que seja sĂł feita dos Ă­cones ou das marcas culturais, como o Mosteiro dos JerĂłnimos ou a chouriça, que, de resto, aprecio. É mostrar o paĂ­s como ele Ă©, como vivemos e como somos actualmente como comunidade e sociedade. É esse o retrato que temos de conseguir cada vez mais.”

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