Júlia Palha falou sobre o início da carreira e da beleza ainda ser um estigma.
Júlia Palha falou sobre como a representação não era o seu objetivo profissional e dos comentários que sofreu devido à sua aparência desde tenra idade.
Em entrevista à revista ‘Activa’, a atriz começou por falar da educação que teve, e de como aprendeu com os pais a ver e respeitar “os dois lados da moeda”: “Acho que hoje em dia as pessoas não param para ter um bocadinho de compaixão e de empatia, e se houve coisa que os meus pais me ensinaram foi isso”.
Depois, contou que ser atriz não fazia parte dos seus planos. “Com o meu lado mandão o que eu queria era ser gestora de empresas. E dizia mesmo, “eu quero mandar e dar ordens””, confessou.
Agora, Júlia Palha é uma das grandes atrizes da nova geração e conta que teve de aprender a “libertar as emoções”: “Quando comecei, tinha vergonha de representar (…) Tinha muito medo do ridículo, porque sempre fui muito contida e discreta (…) Agora sou muito mais aberta”.
Sobre a beleza, disse que sofreu muito com os comentários à sua imagem, mas que agora se sente bem com ela própria: “Maquilho-me muito menos, ponho selfies sem filtros (…) quanto mais tu aprendes a gostar de ti como és, mais fácil é teres uma autoestima elevada”.
No entanto, afirmou que continua a ser um estigma e que a Internet contribuiu para a “falta de empatia e respeito pelo próximo“: “As mulheres põem uma foto em que estão menos bem e recebem logo uma chuva de críticas”, completou.
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