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José Wallenstein sobre Alexandra Lencastre: “Já a pedi várias vezes em casamento, mas ela não quer”

O ator José Wallenstein esteve no programa “Júlia”, onde falou sobre a sua carreira de quatro décadas e contou com uma mensagem da sua colega e amiga Alexandra Lencastre.

Ana Ramos
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José Wallenstein foi um dos convidados desta sexta-feira de Júlia Pinheiro, na SIC.

O ator José Wallenstein esteve no programa “Júlia”, onde falou sobre a sua carreira de quatro décadas e contou com uma mensagem da sua colega e amiga Alexandra Lencastre.

A atriz sublinhou que a relação com o ator “é mesmo muito forte”. “Já tem passado por quase tudo, só não casamos, embora brincamos muitas vezes porque somos casal em várias novelas e, às vezes, podia se ter tornado realidade. Mas nunca aconteceu. Daríamos um belo casal, mas somos, essencialmente, grandes amigos e damo-nos mesmo bem a trabalhar”, disse.

Alexandra Lencastre referiu ainda que José Wallenstein é “muito engraçado”, “muito delicado, é assim o melhor amigo que se pode ter no sentido de cuidar, de dar uma opinião, ele tem sempre essa disponibilidade” e tem também “um extremo rigor”.

“Trabalha comigo, Zé, sempre”, finalizou a atriz de “Flor Sem Tempo”, na SIC.

O ator comentou que adora “esta mulher, quer como pessoa, quer como atriz”. “Para mim, ela é a melhor atriz da sua geração. É uma trabalheira dirigir a Alexandra. Não é por nada, é que ela é tão inventiva… todos os ensaios fazia uma coisa diferente, mas todas boas e a fazer sentido, mas é muito complicado, depois, decidir o que se escolhe”, recordou.

Para José Wallenstein, Alexandra Lencastre é “a Meryl Streep portuguesa”: “Se ela vivesse num país decente em termos culturais, ela estaria… e, depois, é um ser humano maravilhoso”.

“Já a pedi várias vezes em casamento, mas ela não quer”, brincou.

O ator de 63 anos revelou ainda que se conheceram no conservatório e, décadas depois, voltam a fazer um par amoroso na nova novela da SIC.

“Eu adoro trabalhar e, quando trabalho, mato-me a trabalhar e sou muito perfecionista”, admitiu José Wallenstein, lembrando que já foi diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, que foi “uma experiência extremamente enriquecedora”.

Apesar de, quando era mais jovem acreditar que fazer televisão era uma ideia “um bocado absurda”, hoje em dia, reconhece o “poder enorme da televisão, que tem a capacidade de educar”. “Adoro fazer televisão”, confessou, revelando, contudo, que o teatro é a sua “casa-mãe” e o seu “grande amor”, onde cresceu e aprendeu “praticamente tudo” o que sabe.

Acrescentou ainda que também gosta de encenar, “da ideia de conceber, depois, de ver a coisa construída, tudo junto a funcionar é uma emoção enorme.