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Joaquim Franco, um dos fundadores da SIC, está de saída da estação

Íris Neto
5 min leitura

Joaquim Franco, um dos fundadores da SIC, está de saída da estação de Paço de Arcos. O profissional vai mudar-se para a estação de Queluz de Baixo.

O jornalista tem uma vasta formação na área do jornalismo e junta-se agora a Pedro Mourinho e Sara Pinto na TVI.

Joaquim Franco recebeu prémio em Itália em 2013

Grande Reportagem – Arquivo Secreto Vaticano, do jornalista Joaquim Franco, com imagem de Manuel Ferreira e edição de imagem de Ricardo Sant’Ana, recebeu o 2º prémio da Associação Cultural Giuseppe De Carli, que distingue trabalhos jornalísticos sobre a temática religiosa. 

Arquivo Secreto Vaticano foi emitida a 2 de setembro de 2012 e publicada no jornal Expresso. O juri considerou que a Grande Reportagem SIC foi “construída com rigor científico e jornalístico” e permite uma “viagem fascinante” ao Arquivo Secreto Vaticano, instituição “guardiã não só da história da Igreja, mas do mundo inteiro”.

Num trabalho inédito para uma televisão de expressão portuguesa, com entrevistas a investigadores e historiadores, portugueses e italianos, a SIC foi autorizada a entrar num dos mais bem guardados arquivos do mundo. Partiu da exposição Lux in Arcana, nos museus capitolinos, que mostrou ao grande público, pela primeira vez, alguns dos mais emblemáticos documentos do ASV – incluindo alguns importantes documentos da história de Portugal -, passou pelos depósitos do ASV e percorreu a correspondência “secreta” trocada entre a Nunciatura Apostólica em Lisboa e a Santa Sé, durante os séculos da expansão portuguesa, editada e publicada após 15 anos de investigação no Vaticano e em Lisboa.

Na Grande Reportagem – Arquivo Secreto  Vaticano podem ser vistos, entre outros documentos históricos guardados no Arquivo, a abjuração de Galileo Galilei, o processo contra os Templários franceses, a bula Inter Cetera com a legitimação papal do Tratado de Tordesilhas, o Tratado de Latrão assinado entre Mussolini e a Igreja para a criação do estado do Vaticano,  uma crónica sobre a “passarola” de Bartolomeu de Gusmão enviada ao Papa, o processo de canonização da rainha “Santa Isabel”, a acta de um Conclave, a carta de resignação do Papa Celestino V ou dois documentos do chamado “periodo chiuso” (de 1939 até aos nossos dias, acessível apenas a um grupo muito restrito de investigadores) sobre o papel do Papa Pio XII durante a II Guerra Mundial.

Na cerimónia de entrega do prémio da Associação Cultural Giuseppe De Carli – patrocinado por,  instituições como a RAI, a Ordine dei Giornalisti e a Federazione Nazionale Stampa Italiana, com a colaboração da Sapienza Università di Roma, da Pontificia Università Santa Croce e da Pontificia Facoltà Teologica San Boaventura – que se realizou no dia 5 de dezembro em Roma, o jornalista Joaquim Franco agradeceu, em nome da equipa, a ajuda dos investigadores intervenientes no trabalho e do ex-embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Manuel Fernandes Pereira.

O jornalista disse que se trata de uma importante distinção também por ser “uma reportagem portuguesa, de um orgão de comunicação social não confessional, que reconhece a importância do fenómeno religioso, essencial em qualquer leitura que queiramos fazer sobre a sociedade”. Joaquim Franco destacou ainda a transversalidade do fenómeno religioso, “que tem uma inegável amplitude cultural, sociológica, antropológica, histórica, política e, certamente, teológica ou eclesial”.

Joaquim Franco é  jornalista e investigador em Ciência das Religiões,  especialista na SIC em temas religiosos, esteve em Março passado no Conclave que elegeu o papa Francisco, recebeu o prémio Consciência e Liberdade 2013, atribuído pela Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa, e lançou em novembro o livro Somos Pobres mas Somos Muitos, em coautoria com frei Fernando Ventura, habitual comentador da SIC Notícias.

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