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Jessica Athayde sobre Diogo Amaral: “Tive de me afastar”

A Televisão
6 min leitura

Jessica Athayde esteve no programa ‘Alta Definição’, da SIC, e recordou a separação de Diogo Amaral, que aconteceu quando o filho de ambos, era recém-nascido.

Jessica Athayde esteve à conversa com Daniel Oliveira no ‘Alta Definição’, da SIC e recordou a separação de Diogo Amaral e falou também da ausência do pai

Questionada sobre o assunto, a atriz confessou que o relacionamento não terminou por falta de amor, mas sim por problemas de adição do ator.

“A minha separação foi uma separação triste, não foi por falta de amor. Comecei a perceber que a adição é uma doença para a vida. Ele estava a fazer o caminho dele e esse caminho não estava a ser compatível com o facto de ter um bebé pequeno”, começa por dizer, acrescentando que a rutura foi uma desilusão, por ter idealizado criar um filho de uma outra forma.

“Tive de tomar uma decisão dura, o mais importante e que o meu filho crescesse num ambiente certo. Eu queria tanto este filho, amava tanto o pai do meu filho, queria tanto que ele crescesse com os pais juntos. E isso não acontecer foi… Tive de me afastar e ele teve de encontra o caminho dele e eu o meu. Tive de perceber que o que o Diogo tinha não era uma fase, era uma doença, cheguei a ir a reuniões…”

Internado, de forma a recuperar, Diogo Amaral acabou por ficar ausente da educação do filho, mas Jessica Athayde refere que esse processo permitiu que hoje o ator recuperasse todo o tempo perdido ao lado de Oliver.

O Diogo teve de se ausentar porque faz parte da recuperação dele… mas eu fiquei sozinha com um bebé.  Mas foi importante para o meu filho ter um pai, presente, que é o que acontece“.

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Pai de Jessica Athayde esteve ausente

A atriz falou também sobre algumas memórias de infância e da relação conturbada com o pai. Jessica Athayde revelou que apesar de conhecer o pai e deste ter uma relação com Oliver, demorou muito tempo para conseguir perdoar a ausência do progenitor.

“Sempre conheci o meu pai, o meu pai sempre me assumiu e sempre esteve presente à sua maneira, mas eu tenho 35 anos e até hoje ainda não sei onde é que ele vive. Sei que vive ao pe de mim, mas não sei a morada dele”, disse, acrescentando: “Sofri muito com isto, foi mesmo muito difícil para mim, aceitar que o pai tinha uma família e eu não fazia parte dela”.

Só mais tarde e através de terapia, é que Jessica Athayde conseguiu fazer as pazes com o pai.

Vivi muito focada nisso, durante muito tempo, em vez de aproveitar a minha família do lado da minha mãe […] tive que fazer muita terapia para perdoar o meu pai e ter uma boa relação com ele“, revelou.

Jessica Athayde deixa recado à companheira do pai

“Pensei que tinha resolvido este assunto, mas quando estava grávida percebi que não e questionava porque é que o meu filho não podia ir a casa do avô quando os outros netos vão. E estive meses a bater nisso. O meu filho nasceu, o meu pai todos os dias telefona, todos os fins-de-semena manda os panados que o meu filho gosta, está sempre a mandar presentes, é afetivo de uma maneira como nunca foi comigo. O meu filho nunca entrou na casa do meu pai, provavelmente nunca irá a casa do avô. Mas é a vida. Não vale a pena martelar e tentar fazer do meu pai uma pessoa que ele não ele”, conta.

De seguida deixa umas palavras à mulher do pai. “Quanto à senhora que é casada com o meu pai, de que tem outros filhos, vive na consciência dela ter culpado uma criança pelos erros do meu dele. Eu nasci de uma relação extra conjugal do meu pai. Hoje posso dizer com toda a certeza que a minha mãe é uma grande mulher. Só me apercebi disto depois de ter sido mãe”, assegura.

“Já não culpo ninguém. As motivações do meu pai não são muito válidas, mas para ele são. Eu é que tenho de viver com isso. Tive com os meus pais juntos pela primeira vez na maternidade. Os meus pais hoje em dia dão-se bem. Sei que fui fruto de amor, se fui desejada ou não… A minha mãe tomou a decisão de me levar até ao fim, o meu pai acho que fez o certo, que foi permitir que a minha fizesse o que ela sentisse que era confortável fazer”, assume.

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