Jennifer de ‘Hell’s Kitchen’ esteve à conversa com Júlia Pinheiro esta quinta-feira, dia 22, no programa da tarde da SIC.
Jennifer foi uma das concorrentes expulsas de ‘Hell’s Kitchen’ no passado domingo, dia 19 e esteve à conversa com Júlia Pinheiro. A cozinheira falou da sua história de vida dramática, inclusive sobre os maus-tratos de que foi alvo por parte da madrasta durante vários anos.
A jovem revelou à apresentadora que aos sete anos foi deixada pela mãe aos cuidados do pai e, a ligação com a progenitora acabou por ser durante ao longo dos anos. Porém, na casa do pai e da madrasta, Jennifer viveu dias de verdadeiro terror. “Recebi muita tareia”, lembrou. “Ainda hoje tenho marcas”, acrescentou.
A cozinheira diz que a madrasta tinha raiva quando ela falava da mãe e batia-lhe sem qualquer motivo. “Sentia que ela tinha raiva. Era tão má que a dormir eu sentia que me estava a bater. Sentia palmadas fortes para me virar de lado e deitar direito. E eu perguntava porquê! Ela não respondia. (…) Ela ameaçava-me e dizia que se eu contasse para alguém que ia fazer mal à minha mãe e ao meu pai também”.
Mais tarde, a madrasta obrigou-a a escrever uma carta à mãe. “Ela obrigou-me a escrever uma carta para a minha mãe com palavras menos bonitas”, disse. Jennifer ganhou coragem e decidiu contar tudo ao pai. “Ele deu-me uma bofetada que eu fiquei com os cinco dedos marcados na cara. Disse que o queria separar da mulher”.
Contudo, aos 15 anos, tudo mudou. A madrasta ligou ao companheiro a dizer que havia um rapaz a bater à porta a chamar pela Jennifer e, mais uma vez, a jovem voltou a levar porrada. “Chegou furioso, bateu-me e ela sentada a ver. Esse dia foi o último”
Após esta situação, Jennifer decidiu ir para a casa da irmã da madrasta. “Sabia tudo e agradeço até hoje por me ter recebido de braços abertos. Protegeu-me muito”, contou.
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