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Hernâni Carvalho recorda morte do pai: “Ainda não estou bom. Não sei se alguma vez vou estar”

Vanessa Jesus
2 min leitura
Reprodução SIC

O anfitrião do formato ‘Linha Aberta’ foi o convidado deste sábado do ‘Alta Definição’. A Daniel Oliveira, Hernâni Carvalho recordou o pai que morreu em março do ano passado.

“A perda dos nossos é uma coisa avassaladora. Mesmo! A finitude de não poderes tornar a estar com aquela pessoa, a ouvir aquela pessoa, a fazer uma festa àquela pessoa… Isso é avassalador. Isso deixa-te destruído”, começou por dizer.

“Perdi o meu pai há um ano e ainda não estou bom [riso nervoso]. Não sei se alguma vez vou estar”, admitiu, acrescentando que “foi violento, foi dificílimo. Trabalhar, ler, procurar estar longe daquela memória é o que mais aconselho a quem quer que seja, mas sei que é um conselho precário. Mas foi assim que eu cá cheguei. Mas dói ainda. Muito”.

Sobre a despedida, Hernâni recordou que o progenitor “viveu mais do que um mês inconsciente”. Contudo, “dentro do possível, sim, despedimo-nos. Falámos de tudo o que tínhamos para falar. A seu tempo. Não tínhamos nenhum esqueleto no armário. Falámos de tudo. A sós. As vezes que foram necessárias”.

“O meu pai transmitiu-se sempre valores muito fortes. Desde muito cedo. E o discurso foi sempre igual, preocupado com a construção de uma mentalidade de um homem bom. Não lhe chegarei aos calcanhares, mas procuro ser um homem bom”, acrescentou, confessando que fez “coisas com que ele não estaria de acordo”, mas que mesmo assim não o deixou de ouvir.

Um ano depois da morte do pai, o balanço é positivo: “Acho que, neste último ano, não me portei mal. Portanto, ele estará contente com aquilo que fiz no último ano”.

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