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Guilherme Filipe recorda morte da mãe e da tia

Renata Cunha
2 min leitura
SIC

Guilherme Filipe marcou presença, esta sexta-feira, no programa ‘Júlia’ da SIC. O ator recordou alguns momentos da sua vida de artista e da sua infância. 

Durante a conversa com Júlia Pinheiro, o ator foi revelando algumas fotografias suas com a mãe que morreu há quatro anos. Guilherme tomou conta da mãe nos últimos momentos da sua vida.

Fiz questão disso por uma razão muito simples. Se os pais dedicam a sua vida a tratar de nós quando somos novos e ao longo da vida… não era uma obrigação, era uma opção“, disse.

Nessa altura, o ator teve de reduzir o seu trabalho para conseguir acompanhar a progenitora mas não está arrependido. “Isso deu-me arcaboiço para enfrentar muitas coisas. E curiosamente este ano voltei a passar com uma tia minha uma situação mais ou menos idêntica de apoio familiar, mas obviamente não estava lá porque não tinha de estar, mas aconteceram algumas… a morte inesperada da senhora”, recordou o artista. 

“O que passei com a minha mãe deu-me a estaleca para aguentar determinadas coisas que a vida nos pões pela frente e a gente ou vai ou não vai. Às vezes olhamos para o lado e não há mais ninguém e temos de ser nós a fazer“, acrescentou.

Guilherme recorda o funeral de forma marcante pois “faltava gente para pegar no caixão”. “Chegamos ao cemitério e, de repente, também não está ninguém e eu tenho que depositar a senhora juntamente com mais dois primos e o coveiro, depositamos a senhora na cova. Se eu fosse pessimista já estava a cair-me o karma e a trindade, mas não”, sublinhou.

“Eu acho que isto foi um sinal de fecho de um ciclo e de eu poder fazer qualquer coisa de ternura, já que tinha-me despedido dela na semana anterior e naquele dia achei que era uma forma que estava a ser mostrada de lhe dar o último abraço, é depositá-la na última morada. Nunca me aconteceu isto e espero não voltar a acontecer”, rematou.

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