Graça Freitas esteve esta segunda-feira, no programa de Cristina Ferreira. A Diretora-Geral da DGS falou sobre a forma como lida com as críticas, Graça Freitas revela que lida com elas “com alguma tranquilidade”.
“Se há três anos me perguntasse se gostaria deste nível de exposição dir-lhe-ia que não, mas uma vez que aconteceu, faz parte.”, refere.
“Nuns dias reajo melhor, noutros não tão bem, mas de um modo geral creio que consigo um equilíbrio.”, acrescenta.
Graça Freitas afirma que “têm havido críticas negativas e que não são fáceis de ouvir”, mas também há aspetos positivos.
“Muita gente, que sem achar que sou perfeita — e não sou, tenho total noção disso –, também acham o mesmo que eu: que estou a tentar fazer um trabalho honesto, um trabalho feito com verdade (não sou nada dotada para a mentira)”, remata.
Em entrevista a Cristian Ferreira, a Diretora-Geral assume que “teremos de usar máscara em algumas circunstâncias”, principalmente em “locais fechados onde não seja possível manter o distanciamento social”.
“Os asiáticos usam máscara com regularidade mas sobretudo é interessante perceber que culturalmente usam a máscara para proteger terceiros. Não é necessariamente por terem medo de ser contagiadas. Teremos de usar máscara em algumas circunstâncias sobretudo em locais fechados onde não seja possível manter o distanciamento. Não podemos é fazer o que muitas vezes fazemos que é por termos um método barreira, tendemos a esquecer os outros . É essa descontração que não podemos ter. É preciso ter a disciplina de não levar as mãos à cara, por exemplo, com ou sem máscara. Temos de treinar coisas novas. É como partir uma perna: passamos muito tempo a reaprender a andar.”
