Ainda recentemente afirmou que estava atenta ao leque de atores que estão em Queluz de Baixo e cujo contrato de exclusividade se aproximava do fim. Contudo, neste momento, “não há dinheiro” nos corredores de Carnaxide para ir buscar alguns nomes pretendidos.
Foi durante a apresentação à imprensa do remake português de Dancin’Days que Gabriela Sobral esteve à conversa com A Televisão e lamentou a situação de crise que se vive actualmente. “Há muitos contratos que acabaram e sei que acabaram. Infelizmente, neste momento, o mercado não nos dá a possibilidade de irmos buscar atores”, explica. “Não há dinheiro”, prossegue.
Por esta altura, há “doze” atores com contrato de exclusividade com a SIC, entre os quais Diana Chaves, Cláudia Vieira, Custódia Gallego, João Ricardo, Rogério Samora, Diogo Morgado, Sandra Barata Belo, Manuel Cavaco, Maria Emília Correia, Helena Laureano, Inês Castel-Branco e Joana Santos. E a directora de Produção da SIC espera não deixar de os ter com vínculo com o canal.
Mas Gabriela Sobral vai mais longe e explica que não é só por não haver dinheiro que se verifica esta situação: “Neste momento, o mercado também está um bocadinho propício a não haver contratos de exclusividade, ou seja, as pessoas, cada vez mais, vão ter que trabalhar para vários canais, para vários mercados e para vários produtos. O mercado não permite que se faça como se fez há quatro anos, ou cinco anos atrás, em que nós contratávamos sessenta atores. Não é possível. Nenhuma estrutura de televisão, neste momento, consegue aguentar.”, explica.
A terminar, a responsável frisou, contudo, que o processo de recrutamento de profissionais que adicionem qualidade (e algum brilho) ao lote de estrelas SIC “Não, não terminou, está em stand by”.