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Florbela Queiroz sobre a morte: “Não quero ser reanimada. Quando for para ir é para ir”

Carolina Pereira
3 min leitura
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Florbela Queiroz abriu o coração durante uma conversa intimista com Daniel Oliveira.

Florbela Queiroz foi a convidada do ‘Alta Definição’ deste sábado, 12 de fevereiro. A atriz abriu o coração ao falar de vários assuntos delicados, como a falta de trabalho, a relação com o filho e a morte.

A vida

Tive dois casamentos, falharam por minha culpa. Nunca ia a lado nenhum. Não fazia nada. Era tudo em casa. Como é que um homem atura uma mulher destas? Não pode. Há 26 anos que não tenho um homem na vida, afirmou. Apesar de reconhecer, por vezes, que poderia ter “uma vida normal”, confessou: “Sou feliz nas tábuas e nas luzes, o resto para mim não conta muito“.

Só trabalho porque amo trabalhar. Não é porque passo fome. Não é porque queria uma casa. Não é porque esteja zangada com a família“, disse a artista, desmentindo os rumores que correm a seu respeito.

Florbela Queiroz revelou ainda o estado da relação com o filho: “Não nos damos muito bem às vezes, a gente discorda de muitas coisas. O meu filho é a parte mais importante do meu corpo, nunca sairá de dentro de mim. É a coisa mais importante da minha vida. O amor é sempre o mesmo, tem é fases. Tenho orgulho do meu filho. Não tenho mágoas, não tenho rancores. O passado não traz futuros“.

A morte

A artista afirmou ser totalmente a favor da eutanásia, e falou sobre os seus últimos desejos.

Não me podem recuperar se eu cair. Não quero ser reanimada. Se a energia achou que já estava na hora, é para ir. Nem [quero] ficar em coma induzido. Não quero que se faça nada por mim, nem funerais. Quero ser cremada e deitada ao mar. Quando for para ir é para ir. Quando não há esperança, obrigar as pessoas a estar ali? É uma crueldade. Se não há cura deixa morrer em paz, defendeu.

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