O filho de José Castelo Branco, Guilherme Vieira, esteve esta quinta-feira no programa da Cristina Ferreira e revelou como é que foi crescer com a exposição do pai.Â
Os pais divorciaram-se ainda ele era muito novo. Na fase inicial da separação, fez-se notar alguma distância do pai mas, aos poucos, voltaram a aproximar-se e a criar uma grande relação de afinidade.
Quanto à aparência excêntrica do progenitor, revela: “Aprendi a ver normalidade como o facto das pessoas se sentirem bem. Quando as pessoas se reprimem é que é anormalidade”, começou por dizer. Porém, revela: “Não compreendia porque é que ele punha base na cara. Era estranho porque não via os outros pais a fazerem”.
Quanto à opinião dos colegas da escola quando era mais novo diz entender: “As crianças não têm filtros. Claro que ao verem um pai com gloss vão gozar”.
“Sentia que tinha de defender o bom nome do meu pai. Meti-me em algumas confusões na escola. Questionava-me porque é que tinha de passar por aquilo e os outros não. Não sentia vergonha, mas sentia revolta (…) Tive de aprender o que era ter amigos verdadeiros muito cedo. Desejava que as pessoas entendessem o lado dele. Aprendi a lidar com isso”, realçou.
 “Ao longo do meu crescimento não percebi muito bem o que o meu pai era. Agora entendo o que ele me diz. Que é uma fufa: Gosta da estética das mulheres e das mulheres [enquanto orientação sexual]”, explicou.
Guilherme acabou ainda por revelar o grande mistério da idade da mulher do pai. Betty tem 91 anos. “A Betty é uma pessoa espetacular. Apesar da idade que tem e de ser uma pessoa da alta sociedade, consegue falar com qualquer pessoa”, elogiou, não poupando elogios à cumplicidade do casal.
