O filho de Carlos do Carmo foi entrevistado por Júlia Pinheiro, esta quinta-feira, e recordou o dia em que o pai faleceu.
Carlos do Carmo trabalhava muito, sobretudo à noite. Por isso, de todos os irmãos, foi ele quem acabou por ter mais atenção. “O meu pai vendeu a casa de fados tinha 7 para 8 anos e começou a estar mais em casa“, começou por dizer Gil do Carmo.
“Quando ele queria fazer o papel de pai, que era um acontecimento, ia-me buscar tardiamente à escola, era normalmente o último e o meu pai lá aparecia esbaforido. Íamos para o Campo Grande andar de barco, depois à Feira Popular comer uma sardinhada, andávamos nos carrosséis… Era mesmo um acontecimento, ficava passado. Eu adorava, porque raramente o via“, acrescentou o filho de Carlos do Carmo.
O convidado acabou por recordar o dia em que o progenitor faleceu. “Os dois últimos anos foram muito complicados, ou esteve no hospital ou fechado em casa. Saiu literalmente para gravar e para fazer os três discos de despedida. Preparou tudo e foi tudo de uma grande mestria“, salientou.
“No dia em que ele se foi embora estávamos todos juntos em família e anestesiados. Não sabes gerir, não sabes lidar ou o que fazer“, rematou. De recordar que Carlos do Carmo morreu no dia 1 de janeiro deste ano.
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