Esta segunda-feira, dia 8 de março, celebra-se o dia internacional da mulher. João Baião deu o seu testemunho para o programa ‘Júlia’, com uma homenagem emocionada à mulher da sua vida, a sua mãe.
João Baião foi desafiado a dar o seu testemunho sobre a mulher da sua vida, para o programa ‘Júlia’, da SIC. O apresentador contou como foi uma das últimas conversas que teve com a mãe, antes desta falecer no dia 7 de outubro de 2019 e recordou os seus últimos meses de vida, que confessou terem sido muito difíceis: “Ela estava cá mas já não estava praticamente”.
“A mulher da minha vida, a mulher das nossas vidas é, organicamente, a nossa mãe, tenho o maior orgulho na minha querida mãe, de quem tenho muitas saudades e ela, de facto, é a mulher, para sempre, da minha vida (…)”, começou por dizer João.
“Sempre foi uma mulher com muita genica, é uma alentejana que, aos 10 anos, perdeu a sua própria mãe (…) teve que crescer rapidamente (…) foi sempre uma lutadora”, explicou.
Emocionado, o apresentador confessou que a mãe é de quem sente mais falta. “A mulher de quem tenho mais saudades”, disse João, que recordou uma conversa com a sua progenitora que o marcou. “Eu disse “mãezinha, tenho muito orgulho em si, eu amo-a muito” e ela disse-me “ah, só agora é que dizes isso?”, doeu-me um bocadinho mas eu percebi…”, contou, em lágrimas.
Sobre o dia em que soube da morte da mãe, contou: “Nesse dia, um domingo, eu estava com um pressentimento não sei porquê… e, de facto, na segunda-feira, a minha irmã telefona-me, eu tenho ainda o som aqui na minha cabeça, a minha irmã a dizer ‘João, a mãe morreu’ e eu fui para a janela e pensei ‘no mesmo dia’…”, recordando que o pai, nove anos antes, morrera no mesmo dia.
No final, João Baião lembrou a grande “proximidade” com a mãe e as parecenças com esta e confessou: “Todos os dias homenageio a minha mãe através do coração e, para mim, por causa da minha mãe, todos os dias são dia 8 de março”.
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