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Diretor da CMTV confiante: “No ano que vem a TVI pode regressar à liderança”

"A resistência da SIC, sem condições orçamentais para melhorar, não será eterna".

Duarte Costa
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Carlos Rodrigues, diretor da CMTV, acredita que, contrariamente ao que se passou em 2020, 2021, 2022 e, muito possivelmente, 2023, a SIC poderá não conseguir ganhar todos os meses de 2024.

A TVI tem todas as condições para ganhar várias vezes. Este ano já houve diversas ameaças, e a resistência da SIC, sem condições orçamentais para melhorar, não será eterna“, escreveu na edição desta semana da revista TV Guia.

Dependendo de se saber em que fase do ano a SIC irá sucumbir às crescentes dificuldades orçamentais, e até que ponto a TVI conseguirá reformular as suas estruturas de modo a ter condições para ganhar, o ano que vem pode representar nova mudança de ciclo, com Queluz de Baixo de regresso à liderança. Cá estaremos para analisar tudo, ao longo do ano novo, que pode ser o ano da TVI“, pressupõe.

Como o A Televisão tem noticiado, a SIC lidera há 58 meses consecutivos, mas tem apanhado alguns sustos durante o ano. Em março, por exemplo, a TVI até ganhou mais dias do que a SIC, 15, contra 14 da estação de Paço de Arcos e dois da RTP1, mas acabou por perder por causa da média de share.

Diretor da CMTV defende José Alberto Carvalho: “Trata-se de um erro menor”

Carlos Rodrigues, diretor da CMTV, reagiu às polémicas declarações que José Alberto Carvalho e Miguel Sousa Tavares fizeram sobre a Miss Portugal no Jornal Nacional de 26 de outubro, na TVI.

[José Alberto Carvalho] caiu no engodo de dar uma resposta que constitui uma opinião sobre a Miss Portugal. Um deslize que lhe está a custar caro, porque o jornalista não o deve fazer. Porém, trata-se de um erro menor que não o deve impedir de seguir em frente“, escreveu na revista TV Guia.

José Alberto Carvalho e Miguel Sousa Tavares dividiram a opinião pública pelo modo como se referiram a Marina Machete.

Não foi ela que ganhou o concurso, foi uma operação – ou várias – de cirurgia plástica e medicina molecular. É por isso que foi eleito. O júri apreciou o resultado de sucessivas operações plásticas que correram bem e tratamentos moleculares ou celulares. E é esse o resultado“, explicou Miguel Sousa Tavares, antes de lançar uma questão ao pivô: “Tu casavas-te com esta mulher?“.

José Alberto Carvalho mostrou-se um pouco atrapalhado com a pergunta, numa primeira reação, mas acabou por responder. “Não, não. De todo. E tu também não…“, atirou. “Eu também não“, confirmou Miguel Sousa Tavares.

Dias depois, o jornalista da TVI encerrou o Jornal Nacional, que conduziu ao lado de Sandra Felgueiras, com um pedido de desculpa.

A relação de confiança com os cidadãos é um dos requisitos para cumprir a minha profissão. Uma atitude irrefletida que cometi na quinta-feira, na última vez em que estive neste estúdio, abalou, para algumas pessoas, essa relação de uma forma que não pretendi, que não defendo e que não corresponde ao que sou“, começou por dizer.

Por uma razão importante: estava em causa uma pessoa. Chama-se Marina Machete, a vencedora do concurso Miss Portugal. O sofrimento ou a mágoa de qualquer pessoa, deve ser evitada em todas as circunstâncias. Penalizo-me e peço desculpa se algum comportamento meu, ainda que intencional, possa ter contribuído para isso em relação a ela, à sua família e aos seus amigos“, continuou.

Não o sinto e não o desejo. Independentemente das escolhas que cada um faz na vida, creio convictamente que todas as pessoas devem procurar a sua felicidade. Isso é verdade para a Marina Machete, tal como para qualquer um e também para mim. Afirmar uma escolha nossa não é, nem deve ser, nem mais nem menos importante do que a escolha feita por outro“, acrescentou.

Quanto à opinião, ela é controversa e na quinta-feira o Miguel Sousa Tavares aqui estará para partilhar a dele. Vamos assinalar os 50 de anos do 25 de abril e continuamos a ter muita estrada para fazer e muito caminho para andar. Tenhamos a humildade de o reconhecer e a coragem para continuar. Viva a liberdade, a de todos e a de cada um“, disse ainda José Alberto Carvalho.

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