Foi há quase duas semanas que Cristina Ferreira bateu com a porta da SIC. Quis regressar à TVI e a decisão pode não ter sido só por dinheiro, mas também pelo facto de, por diversas vezes, Daniel Oliveira lhe ter colocado vários travões.
É que à apresentadora não lhe chega, apenas e só, este papel. Também quer mandar. Ter uma palavra a dizer nas grandes decisões do canal. Na TVI, até 2018, não o podia fazer. Na SIC, ainda teve a esperança de que o iria conseguir, mas o diretor-geral não lhe deu essas permissões. Agora, de regresso a Queluz de Baixo, vai ser diretora nas áreas de entretenimento e de ficção, administradora e acionista.
Mas vamos a factos. Segundo apurou a revista TV Mais, a guerra entre Cristina Ferreira e Daniel Oliveira durava há mais de um ano. Só não teve contornos públicos porque, em termos de audiências, a “rainha” da Malveira nunca claudicou. Mas ela existia e a apresentadora terá chegado a dizer, até, que o anfitrião do ‘Alta Definição’ é “controlador, não quer ouvir ninguém” e “trabalha de forma solitária”.
Durante o tempo em que fizeram parte da mesma equipa, houve casos de discordância entre os dois. Cristina queria intervir na área da ficção. Daniel não deixou. Queria ter poder de decisão em relação a programas ou reality-shows. Daniel não deixou. Queria, até, elogiar Cláudio Ramos, na altura “vizinho” no matutino da SIC, na gala dos Globos de Ouro. Daniel Oliveira também não deixou.
Mas houve mais. Cristina Ferreira nunca quis o programa ‘Prémio de Sonho’, emitido ao final de tarde, mas teve de o fazer por decisão do marido de Andreia Rodrigues. E nunca aceitou, também, o facto de Ricardo Araújo Pereira ganhar 50 mil euros por um programa semanal e de ela ganhar 80 mil por um diário. Um conjunto de fatores que levaram a profissional de televisão a sair com estrondo.
