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Cristina Ferreira faz revelações inéditas dos bastidores do seu programa

Vanessa Jesus
4 min leitura
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A estrela da SIC recebeu a distinção de uma das Mulheres mais Influentes de Portugal. A gala decorreu esta quinta-feira, no Palácio da Foz, em Lisboa, e a apresentadora acabou por fazer um balanço da carreira assim como dos últimos meses na SIC.

Cristina Ferreira foi a protagonista da transferência televisiva mais mediática de sempre do país, ao trocar a TVI pela SIC. Os anos de carreira já são muitos, mas Cristina Ferreira garante que, durante muito tempo, tentou negar a sua importância.

“Fui sempre tentando negar isso, fui brincando dizendo que nem influência tinha em casa, que o meu filho não fazia tudo aquilo que eu queria. Estou num ponto – e hoje o dia foi muito marcante a nível televisivo – que eu não posso negar essa influência. Não posso!”, começou por dizer.

“Todos os dias me fazem sentir que sou de alguma forma influente, o que me faz ter uma responsabilidade tremenda. Acreditem que é um peso inimaginável isto de me sentir influente. É cuidar de tudo o que digo, cuidar de tudo o que faço, embora não o faça muito no programa de televisão porque estou mesmo ali como estou em casa. Mas eu sinto que cada coisa que faço pode ter implicação no outro”, acrescenta a apresentadora.

Este prémio foi lhe entregue no dia em que conseguiu levar ao programa da SIC um espectador viúvo, que no dia anterior a surpreendeu ao revelar que ia usar o dinheiro do prémio que tinha recebido durante ‘O Programa da Cristina’ para pagar o funeral da mulher. Um momento emocionante que fez questão relembrar.

“Só para terem uma noção, eu e o realizador, aí às três da tarde, tivemos de nos deitar os dois no meu camarim porque estávamos exaustos, porque foi muito difícil”, confessa, garantindo que este foi o tipo de televisão que sempre sonhou fazer.

“Sei que agora, estando sozinha, posso fazer tudo à minha maneira, e é isso que faz a diferença. Estive muitos anos com o Manel [Luís Goucha] e o jogo entre os dois era muito bem feito e foi sempre de improviso também, mas eu tinha que me sujeitar aquilo que o Manel dizia. Eu não estava na cabeça do Manel, aquilo que ele perguntava às vezes poderia não ser aquilo que queria para a conversa. Sozinha, sou eu a gerir as conversas”, confessa.

De recordar que já em 2017 tinha ganho esta distinção. Este ano, alcançou novamente o primeiro lugar. Em segundo ficou a artista plástica Joana Vasconcelos e em terceiro a deputada e líder do Bloco de Esquerda Catarina Martins.

Entre as restantes candidatas a concurso estavam mulheres bem conhecidas do público português, nomeadamente: Judite Sousa (8.º), Júlia Pinheiro (9.º), Mariza (12.º), Sara Sampaio (14.º), Rita Pereira (15.º), Daniela Ruah (19.º) e Alexandra Lencastre (22.º).